quarta-feira, 21 de março de 2012

OVOS BRANCOS - - -NORMAL OU NÃO ?

Ovos brancos.
Importante aspecto na criação.


O maior número de reclamações dos criadores de pássaros durante a fase de reprodução é a incidência de ovos brancos. Inúmeras são as causas dos altos índices de ovos brancos, dentre estas se podem incluir as causas ambientais, nutricionais, infecciosas e de manejo.

CAUSAS AMBIENTAIS

     O ovo mantido em ambiente com ar de má qualidade absorve através dos poros da casca a sujeira, os gases nocivos e os microorganismos patogênicos. O embrião morre antes do sétimo dia da incubação, fazendo com que o criador fique confuso no diagnóstico de fecundação. As causas ambientais e suas soluções são:
Ventilação insuficiente - procure abrir janelas na parte de baixo do canaril, usar tela ou invés de vidro nas janelas, conter vento com cortinas.
Renovação do ar insuficiente - fazer saídas de ar nos pontos mais altos da sala de criação, ou nas paredes opostas à entrada de ar, exceto na parede voltada para o Sul. Fazer sempre saídas altas de ar.
Qualidade baixa do ar - veja renovação de ar, mantenha limpeza do canaril diária.
Ausências de saídas de ar - o ar quente sobe, juntamente com partículas de sujeira e microorganismos, dificultando as trocas de ar.
Sujeira em excesso - procure trocar ninhos sujos, bandejas com odor forte, bandejas úmidas e fétidas.
Troca de bandeja inadequada - troque as bandejas pelo menos 1 vez por semana. Não acumule papéis sobrepostos nas bandejas.
Varredura de penas - procure usar aspirador de pó para limpeza do canaril, pois faz pouco pó.
Excesso de pó na criação - use aspirador de pó ou molhe o chão antes de varrer. Use uma bisnaga de água que faça uma pulverização fina sobre a sujeira.
Mudanças bruscas de temperatura-fora do controle dos criadores, as alterações bruscas de temperatura podem causar baixa fertilidade no macho, morte embrionária na primeira semana da incubação e perda "da libido", ou seja, os reprodutores não ficam mais fogosos.

CAUSA DE MANEJO

     O ovo contamina-se no meio ambiente através dos poros. Microorganismos da mão dos tratadores e dos criadores podem contaminar o embrião. Da mesma forma como descrita anteriormente, o embrião morre antes do sétimo dia da incubação, ou um pouco mais velho, fazendo com que o criador fique confuso no diagnóstico de fecundação ou perca a postura da fêmea no choco. As causas de manejo e suas soluções são:  

Ventilação dos ovos na espera do choco - deposite os ovos que aguardam a volta para o choco em algodão, ou em sementes redondas como o nabo.
Contaminação - nunca coloque os ovos em espera sobre sementes como o alpiste, pois estas riscam a casca do ovo e seus fungos e bactérias entram através dos poros do ovo, matando o germe do embrião.
Bactérias da mão das pessoas -Streptococcus e Staphylococcus são bactérias que existem nas mãos das pessoas, e que passam para a casca dos ovos, matando filhotes. Pesquisas revelam que foram as causas de morte de 85% de embriões de periquitos australianos. Causa a mesma morte em canários e outras aves. Use luvas ou pinças de plástico para segurar os ovos para ovoscopia e para o repouso antes do choco.
Obs. Esta é a razão para se lavar as mãos constantemente, antes de cada operação de se tocar nos ovos e nas aves.
Ovoscopia - choques térmicos e choques mecânicos matam os embriões. Cuidados com ovoscópios sem proteção térmica para apoio dos ovos para a leitura. Forre a borda com cortiça renovável ou espuma. Evite choques do ovo com o ninho ou com o ovoscópio, ou mesmo choques ao transportá-los.
Obs. No caso de choque térmico, evite pegar os ovos com as mãos geladas.
Medicações indevidas - as sulfas podem causar ausência de produção de espermatozóides nos machos durante 30 a 40 dias, a chamada azoospermia. Nenhum ovo será galado nestas condições. Não use Sulfas para reprodutores próximo à fase de reprodução.
Obs. Os antibióticos produzem efeito semelhante, deve ser o último recurso para tratamento das aves.

CAUSAS NUTRICIONAIS

As principais causas de ovo branco são as de origem nutricional:
Desbalanceamento nutricional das papas caseiras - fazer testes de bromatologia e suplementação das deficiências. Use papas comerciais registradas.
Falta ou excesso de vitaminas - nestas condições os sintomas são semelhantes, e de difícil diagnóstico. A história da criação é a melhor forma de diagnóstico.
Falta de minerais - os ovos podem ficar frágeis, com casca porosa ou irregular, causando fraturas de casca, contaminações mais freqüentes, perda de fêmeas em acidentes na oviposição. Use cálcio líquido específico para aves, ele melhora a formação da casca dos ovos, prevenindo a ocorrência ovos de casca mole, aumenta a resistência do ovo à incubação. Promove contrações sincronizadas do oviduto, prevenindo a retenção de ovos virados nas fêmeas em postura. Previne a baixa postura.
Ação do complexo de vitaminas - usado para manter e restabelecera saúde dos com desgaste da reprodução e da cobertura nos machos, desgaste da postura e criação dos filhotes pelas fêmeas, desgaste físico do desmame, calor e frio excessivos, variações bruscas de temperatura, deficiências nutricionais, todas causas de ovo branco. Tem grande indicação na reprodução para melhorar a fertilidade de fêmeas e de machos, e preparar os jovens reprodutores, age nos picos de produção de ovos.
Deficiência de aminoácidos - exemplo metionina e Usina. A Metionina promove aumento no tamanho dos ovos das fêmeas em postura, aumento da fertilidade dos machos e melhora da eclosão dos ovos. A Lisina previne o canibalismo de filhotes e de ovos.
Vitamina A atua em casos de baixa fertilidade.
Vitamina E encontrada na Levedura seca tem ação importante na reprodução. Previne a morte embrionária, a baixa eclosão dos ovos, a degeneração testicular dos machos.
Biotina é uma vitamina indicada na baixa eclosão de ovos, morte embrionária.
Levedura é um alimento natural rico em proteínas, minerais, vitaminas do complexo B (vitamina B1, B2, B6), bem como vitaminas do tipo ácido nicotínico, ácido pantotênico e ácido fólico, e quando usado de forma contínua, auxilia na reprodução das aves, colaborando com a ação das outras vitaminas importantes para a reprodução, citadas acima.
Pode ser encontrado da forma pura ou agregado a outras vitaminas.

CAUSAS INFECCIOSAS

As principais causas infecciosas de ovo branco são micoplasmose e bactérias secundárias encontradas no meio ambiente ou na mão dos tratadores. O micoplasma afeta os reprodutores de forma lenta, podendo se manifestar até 1,5 ano após a contaminação. Devemos utilizar medicações preventivas de forma estratégica nas fases críticas da criação.
Micoplasmose - causa infertilidade de machos (diagnosticada como ovos brancos), infertilidade de fêmeas, morte do embrião no ovo, principalmente antes da eclosão. Fraqueza de filhotes, morte de filhotes na primeira semana de vida.
Nos filhotes a micoplasmose age - controlando os agentes que acometem os filhotes na primeira semana de vida e na semana seguida ao desmame. Nestas fases os filhotes fiquem stressados, com queda de resistência, acarretando as grandes perdas da criação. A medicação preventiva reduz quadros de "pinta-preta", retenção de saco da gema, diarréia de ninho, morte do filhote na primeira semana de vida, auxilia na reabsorção perfeita do saco da gema, reduz problemas respiratórios e a diarréia dos filhotes no desmame.
Nos adultos a prevenção atua na infertilidade dos machos, na causa de ovos brancos, e de ovos não galados, na mortalidade do embrião e na bicagem do ovo.
Pesquisas mostram que os bioflavonóides contribuem para o aumento da produção de ovos e sobrevivência dos embriões.
Probióticos - são indicados para a formação de uma flora microbiana gástrica e intestinal saudáveis nos adultos, pois desta forma, quando regurgitarem o primeiro alimento para o filhote, estarão passando esta flora para formação nos filhotes.
A melhor forma do criador evitar ou reduzir a formação de ovos brancos é a realização de exames dos ovos e dos reprodutores na época da postura, e organizar um programa de prevenção na criação, que inclui desde a desinfecção do ambiente de criação, até o fornecimento das medicações preventivas e mesmo curativas para todo o plantei. O esquema de prevenção com medicação não pode falhar em nenhuma ave, pois aquelas que não participam da prevenção podem se tornar portadoras caso estejam com o agente. Procure identificar e corrigir todos os pontos descritos neste artigo, para que possa minimizar os riscos de ovos brancos na criação.
Fonte: AJO - Associação Joinvilense de Ornitologia

segunda-feira, 19 de março de 2012

O DIA DO PAI

Apesar do meu Pai  já não estar entre nós, aqui fica um sentimento puro e justo ... tal como se estivesse ao meu lado. 

Pai ... um abraço a demonstrar proteção instintiva, é a forma perfeita de mostrar o amor que sentimos.
          Acredite que abraçar é uma ótima terapia contra a tristeza e a depressão, pois o abraço será muito mais do que um simples "apertão" de braços, e no momento que abraçamos afetuosamente a quem apreciamos, transmitimos ali emoções como o amor e a paz. É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem, em qualquer lugar  ou língua, um abraço é sempre compreendido.
É só abrir os braços e os corações.
Feliz dia Pai, esteja onde estiver ... desejos sinceros do seu filho.
Tsilva

sábado, 17 de março de 2012

COINCIDÊNCIA OU NÂO ... As coisas acontecem

Olá amigos

Há dias o nosso amigo Armindo Tavares colocou o artigo no seu blogue com o título " CONTIGÊNCIAS " onde relatava o que havia acontecido no seu canaril.
Pois é ... agora é a minha vez.
Tenho diversos casais no choco. Dois deles, entraram no choco no dia 01-03-2012. Um com 3 ovos e outro com 4 ovos. Acontece que, segundo o que está apurado, deviam nascer os novos passarinhos no dia 13 ou 14 deste mês, visto os ovos estarem cheios. Nada disso aconteceu e, hoje de manhã, vi os ovos dos
casais em causa e verifiquei que estavam semi-gerados e mortos dentro dos ovos.
Seria pelo facto de entrar ambos em choco no dia 1/3/2012 ?

Um outro casal, com 4 ovos, entrou no choco no dia 2/3/2012 e nasceram os quatro no dia 15/3/2012.

Que se terá passado com os 1ºs casais?

Concidência ou não ... esta é a verdade  ...  o que me deixa um pouco confuso. Espero não assistir a mais coisas iguais a esta.

Um abraço

Tsilva

sexta-feira, 16 de março de 2012

COMO SE DEVE AVALIAR UM CANÁRIO

 "A reunião harmónica de todos os caracteres "ideais" em um mesmo canário é o que se poderia chamar de "sucesso absoluto".Porém, isto não é tão fácil. Deve-se, então aprender a observar bem o exemplar sob mira, comparando-o com o maior número para que se possa realmente selecionar um bom espécime.


Como nem sempre todos os detalhes são possíveis de se encontrar numa mesma ave, é oportuno avaliar-se conjuntamente as qualidades do casal que se pretende formar. Pode-se, assim, obter em ambos, complementarmente, os aspectos desejados, cujo conjunto certamente se manifestará na prole, por inteiro. A partir daí trabalha-se em função do padrão que se pretenda alcançar.

Basicamente, tem-se como necessária, em um bom exemplar, as seguintes qualificações:

CABEÇA: deve ser arredondada, perfeitamente harmónica com o bico e o pescoço, os olhos bem centrais, devem ser redondos e transmitir vivacidade.

BICO: este deve ter a cor do canário (claro ou escuro), ser curto e largo em sua base. No aspecto da cor, exceçăo se abre, apenas, para os marfins, ágatas, canelas, pastéis e isabéis.

PESCOÇO: em forma de cilindro e curto, compondo em harmonia com o tórax e a cabeça.

PEITO: largo e arredondado, combinando com o resto do corpo.

DORSO: reto, em linha com o pescoço e a cauda.

ASAS: perfiladas e aderentes ao corpo, sem entrecruzamento e sem exagero na cobertura da base da cauda.

CAUDA: unida e em forma de "M", em linha reto com o dorso.

PATAS: ausência de escamas e sem exposição de músculos, na cor do pássaros (linha clara ou escura).

PLUMAGEM: sem falhas cromáticas, compacta, brilhante e sedosa, com pureza e intensidade de cor.
TAMANHO: entre 13 e 15 centímetros, medidos da base do bico ao final da cauda.

De resto, é recomendável saber-se algumas informações acerca da origem do pássaro e, se adulto, quanto ao seu desempenho como reprodutor, se já o foi."


Transcrito Boletim UCCC 1991

CONSELHOS A TER EM CONTA DE QUEM SABE

Conselhos  de  Criadores.

-Nunca dispense uma ave sem esta ter a muda completa;

-Tente sempre reservar com antecedência uma ave necessária para o seu plantel;

-Dê a mesma importância a todos as aves do seu canaril;

-Nem sempre as aves que ganham os prémios nas exposições são os seus melhores reprodutores;

-Tente sempre tirar uma dúvida que tenha, por mais insignificante que seja;

-Nunca desanime mesmo que a criação esteja a correr menos bem;

-Participe nas exposições, pois é nelas que vemos as aves que temos e que se tiram muitas dúvidas;

-Nunca acasale os seus pássaros a pensar na beleza dos filhos, mas sim numa melhor qualidade que a que tem no seu canaril;

-Nunca tenha a pressa de acasalar os seus pássaros, pois tudo deve ser feito na altura certa;

COMO SE VÊ A EVOLUÇÃO DOS OVOS

Evolução dos Ovos

Evolução dos Ovos 
É assim que se deve ver a evolução dos ovos. É claro que aqui deve-se ter a ajuda de um ovoscópio e nem sempre é possível. (Se ovoscópio, bem isolado para não haver choques térmicos)

COMO SABER DIFERENCIAR UM MACHO DE UMA FEMEA

 

Diferença Macho/Fêmea

Diferença Macho/Fêmea

(além da posição dos olhos, o macho conhece-se pela cloaca)

   (A femea não tem essa cloaca) 
Para além destes sinais, esperemos que o macho comece a cantar, ... é o mais  certo .

COMO CORTAR AS UNHAS A UMA AVE

Corte de Unhas

Sempre que haja necessidade de cortar as unhas dos nossos Canários, devemos fazê-lo mas tendo sempre em atenção ao que acima se explica. É uma operação fácil, mas sabe que a haste é atravessada por uma veia (ponto 1 e 2 na figura),  e deve-se cortar sempre a partir do ponto 3 da figura.

Se necessitar, experimente dentro disto e verá que obtem resultados concretos.

PS - Não fuja nunca desta recomendação.

quinta-feira, 15 de março de 2012

APREENSÃO DE AVES ILEGAIS

Quinta-feira, 1 de Março de 2012







Portugal registou em 2011 a sua maior apreensão anual de aves ilegais de sempre, com a descoberta de 150 ovos que cruzaram o Oceano Atlântico de avião, colados ao corpo de "correios" contratados por traficantes. 

Segundo fonte do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), os ovos foram apreendidos em seis momentos diferentes e eram de espécies da América do Sul.
Um terço dos animais não sobreviveu à viagem.

Os papagaios, tucanos e araras transportados, alguns deles em risco de extinção, possuem valor de mercado entre 500 euros e 70 mil euros cada um, segundo João Loureiro, coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do ICNB.

"Apesar do aumento das apreensões, sabemos que a quantidade descoberta não representa nem 10 por cento do que chega ao país", afirma Loureiro. 


Portugal é uma das principais portas de entrada do tráfico de animais recolhidos na América do Sul e levados para a Europa. Essa rota acaba por ser bastante utilizada devido ao grande número de voos provenientes do Brasil.
Espanha e alguns países do Leste Europeu também são usados pelos traficantes.

O tráfico de animais movimenta cerca de 10 mil milhões de dólares ao ano (7,5 mil milhões de euros) e é hoje o terceiro maior comércio ilegal, atrás somente do de armas e do de drogas, de acordo com a Secretaria da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites), que tem sede em Genebra.

"Na maioria das vezes é usada a mesma rota para o tráfico de drogas e o de animais e, em muitas delas, é o mesmo grupo que faz as duas coisas", diz Liliane Garcia Ferreira, promotora de São Paulo e oficial de apoio na Cites.

João Loureiro afirma, inclusive, que traficantes de drogas usam os animais ilegais para branquear o dinheiro do tráfico. Outro motivador do comércio ilegal, diz, é a alta procura europeia por animais de companhia, que supera a quantidade disponível no mercado legal.

E a fiscalização do comércio de animais é bastante difícil. Os ovos, transportados enrolados em meias e amarrados à barriga dos "correios", não são detetados pelos aparelhos de raios-X nos aeroportos. A isso Loureiro atribui as pequenas apreensões dos anos anteriores, que não passavam de 50 ovos por ano. 

Para barrar esse tráfico, a Cites trabalha na capacitação e formação das autoridades responsáveis de diversos países. Na América do Sul, há a Organização do Tratado de Cooperação Amazónica, que também actua na preservação das espécies.

João Loureiro explica que, em Portugal, a legislação se tornou mais restritiva para impedir tanto a entrada do animal ilegal como a sua reprodução. 

A espécie criada em cativeiro legalmente é sempre identificada por uma marca e por um documento de origem. Os proprietários também precisam de um registro específico. 

O aumento das apreensões de aves exóticas comercializadas ilegalmente tem causado a lotação dos parques portugueses, já que problemas sanitários impedem que elas sejam enviadas de volta aos países de origem. 

"Ficamos com os animais e gastamos dezenas de milhares de euros com eles todos os meses, sem ter uma mais-valia", afirma João Loureiro, coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.

Os 90 animais que sobreviveram às apreensões no ano passado estão em parques e zoológicos, mas não são expostos ao público.

O regresso desses animais ao país de origem ainda não é possível devido a barreiras sanitárias para a prevenção da gripe aviária, mas o problema está a ser estudado, segundo Loureiro. 

E o desequilíbrio não é causado somente no país receptor do tráfico. O ecossistema de onde esses animais são retirados também acaba prejudicado, assim como as comunidades locais. 

Um exemplo é o galo das serras do Pará (Rupicola rupicola), que não existe no mercado legal por estar em risco de extinção no seu habitat natural. Entre as apreensões do ano passado, no entanto, foram encontrados ovos da espécie e nenhuma das aves sobreviveu. 

A retirada dos animais do seu ambiente é, geralmente, feita por pessoas em más condições financeiras, contratadas pelos traficantes.


Podem ser tanto moradores de aldeias, indígenas, ou europeus, que ganham uma viagem de poucos dias à América do Sul, algo que não poderiam pagar, e voltam com os ovos junto ao corpo.

Retirado de:

terça-feira, 13 de março de 2012

Entrega de anilhas 2012 - 3º Pedido

Olá amigos

Não deve ser nada estranho a quem já está habituado.
Eu, infelizmente, ainda estou mal acostumado a estas andanças mas, como diz o ditado, cumprir com datas e prazos é crucial ... e isso é cá com o rapaz. Doutro modo não estaria aqui, concerteza.
Pela terceira vez fui à minha associação " ASSOCIAÇÃO ORNITOLOGICA DE PAÇOS FERREIRA " pedir para me serem entregues as anilhas pedidas referentes ao 3º pedido. No dia 26/02, disseram que seria no dia 04/03. No dia 04/03, disseram que seria no dia 11/03 e nesse dia, disseram, que tinham a promessa de alguem responsavel, que as receberiam no dia 14/03/2012 e que só seriam distribuidas no dia 18/03/2012, pois teriam que fazer não sei o quê antes. Eu lá estarei, se Deus quizer para as levantar.
Será que nós não as pagamos antecipadamente ?
Pelos vistos não é só nesta Associação que isto está a acontecer ... também nas outras. Logo a culpa não será deles, mas sim da Federação.
Será por isso que ainda não se dignaram enviar-me o respectivo cartão. Lá que paguei o que me foi exigido ... paguei !!!.
Vamos aguardar ...

Tsilva

sábado, 3 de março de 2012

HÁ MUITAS MANEIRAS DE PIGMENTAR AS AVES

COMO EU FAÇO PARA PIGMENTAR OS MEUS CAMPEŐES MUNDIAIS



Silvano Baggio – Itália (Allevamento “II Mosaicista”)
Revista Pássaros nro 04 1998
Há mais de doze anos eu venho usando o pigmento INTENSIF RED BOGENA, e julgo que tenho me saído muito bem.
Vejamos as condiçőes em que eu o utilizo.

1)     farinhada
Deve-se preferir uma farinhada gordurosa durante a muda, porque os canários precisam de substâncias gordas e ricas em enxofre para gerar uma nova plumagem. Eu uso uma mistura feita com farinha de muda (70%), mais a farinhada que uso na criaçăo dos filhotes (30%). Assim, o sabor năo muda totalmente e os canários se alimentam melhor. 

2) As sementes
Durante a muda também é necessário usar as sementes, porque elas servem para facilitar a digestăo e ajudar melhor assimilaçăo das substâncias do pigmentante INTENSIF BOGENA. As sementes mais indicadas neste período de muda săo a linhaça, que tem muitas substâncias ricas em enxofre que compőem as penas, a aveia descascada, quecontém metionina muito útil e o alpiste, que tem alto teor protéico. 
Existem duas maneiras para se administrar as sementes para os canários durante a muda: 
a)     Dar as sementes ŕ tarde, e depois retirar ŕ noite, de modo que os canários se alimentem pela manhă somente com a farinhada com INTENSIF RED BOGENA, na quantidade ideal para a boa pigmentaçăo. 
b)     Administrar as sementes, alpiste, linhaça e aveia descortiçada (sem casca) junto com a farinhada por todo o período da muda. Eu uso este segundo método. 

           3) O pigmentante
Utilizo o INTENSIF RED BOGENA na proporçăo de 8 a 10 gramas por quilograma de farinhada. A minha experięncia pessoal me levou a desenvolver a seguintes composiçăo para 1 kg de farinhada para a muda: 

      600 gr de farinhada gordurosa 
      200 gr de farinhada seca 
      100 gr de alpiste 
      80 grde linhaça 
      20 gr de aveia descortiçada (sem casca) 
      1000 gr de farinhada 
A esta mistura adiciona 10 gr de INTENSIF RED BOGENA. Eu começo a administrar a farinhada assim preparada aos filhotes a partir dos 40 dias de nascidos, até o fim da muda. Năo é necessário, e até acho desaconselhável, misturar o INTENSIF RED BOGENA com outro tipo de pigmentante (Carophyll Red, por exemplo), como alguns criadores aconselham a fazer. Para mim, é absolutamente errado agir desta forma. 
Durante a muda, com a farinhada que descrevi pode-se também dar verdura, cenoura e mel. Eu dou somente a cenoura, e para mim é o bastante. Uma vez pormęs pode-se dar vitamina na água de beber, mas eu năo acho necessário se a farinhada utilizada for de boa qualidade. 
O INTENSIF RED BOGENA é bem tolerado, năo sobrecarrega o fígado, e é muito bem digerido, deixando as fezes apenas um pouco avermelhadas, o que é totalmente normal. Nunca mais tive canários com problemas de ventre arroxeado por causa do pigmentante. 
Dessa forma, eu penso haver proporcionando uma panorama cabal e completo. De qualquer maneira, se for necessária alguma informaçăo adicional, estou disponível para esclarecer qualquer questăo sempre de acordo com a minha experięncia pessoal. 
Como comprovaçăo dos excelentes resultados obtidos com o INTENSIF RED BOGENA, nos dois últimos Campeonatos Mundiais ganhei a medalha de ouro (Udine –Itália – 1995) e a medalha de bronze (Charleroi – Bélgica – 1996), com meus quartetos de Vermelhos Mosaicos. 

Nota de Canarios Tsilva
Veja-se como este campeão faz  ... será que dá misturar cantaxantina na mesma quantidade em vez de INTENSIF RED BOGENA?
Agradeço resposta a quem souber.

A PIGMENTAÇĂO NOS CANÁRIOS DE FATOR VERMELHO

Por Rafael Cuevas Martínez, Juiz de Canários de Cor, membro da CRO/COM



Todos os canários vermelhos, tanto os lipocrômicos quanto os melânicos, derivam de cruzamentos com o Tarin da Venezuela, pequeno fringilídeo de 10 centímetros, de cor vermelho vivo e preto que, possui dimorfismo sexual. Além das melaninas, os pigmentos marcados nas penas dos canários de fator vermelho săo os carotenóides ou os lipocromicos, os quais pertencem ao grupo dos lipídeos isoprenóides ou também conhecidos como terpenos. 
Estes pigmentos, como o seu nome indica (de lipo = gordura e cromos = cor), săo solúveis nas gorduras e em seus dissolventes, como o álcool. Săo substâncias bastante instáveis que se oxidam facilmente com a luz e calor e, por isso, devem ser conservados em lugares frescos, escuros e devidamente fechados, quando se tratar de produtos artificiais. 
Os canários de fator vermelho săo incapazes de sintetizar estes pigmentos lipocromos que dăo cor as suas penas, por isso eles devem se encontrar presentes em sua dieta bem como as vitaminas, sais minerais, ácidos graxos essęncias, etc, a fim de evitar que as penas fiquem com tonalidades amareladas ou num tom vermelho pálido, como acontecem com os flamengos (pois se alimentam de crustáceos que contęm tais pigmentos, e que por sua vez os incorporam das algas vermelhas das quais se alimentam). Ou seja, sem esta contribuiçăo de carotenóides, é impossível que os canários de fator vermelho e mesmo o próprio cardenalito, alcancem a coloraçăo, de acordo com o limite de assimilaçăo que suas características genéticas e sanitárias permitem. 
Os pigmentos mais utilizados săo a cantaxantina, o corophyll red e o betacaroteno (C40H36). Estes săo empregados em quantidades e proporçőes distintas entre eles, segundo a experięncia de cada canaricultor, tipo de variedade a ser pigmentada, etc. A cantaxantina e o carophyll red săo dois pigmentos praticamente idęnticos, com algumas transformaçőes na sua molécula e dăo os mesmos resultados. O carophyll red é preparado a partir da cantaxantina. O betacaroteno (b carotena) proporciona uma cor vermelha mais apagada, porém dá mais brilho na plumagem. A cantaxantina presente na plumagem do cardenalito produz um vermelho mais intenso, porém sua superdosificaçăo produz tons marrons ou violetas que serăo penalizados nos concursos. Estas substâncias podem ser introduzidas no alimento da criaçăo (como numa pasta), biscoitos, soluçőes oleosas, águas, etc,a fim de colorir os pássaros de fator vermelho. 
Existem produtos naturais que contęm tais pigmentos em doses consideráveis, tais como cenoura, pigmento vermelho, tomate, laranja, diversas pétalas de flores, fungo, etc, porém a utilizaçăo exclusiva destes produtos, como se fazia antes e ainda hoje por alguns canaricultores, năo é suficiente para dar a intensidade da coloração que vemos em outros exemplares tratados com corantes artificiais. 
A quantidade de carotenóides assimilados e sua distribuiçăo nas penas do canário, bem como a luminosidade com que tais pigmentos se apresentam é hereditária, e o criador pode melhorar isso com ums seleçăo adequada. Quanto mais próximo for o parentesco com o Tarin da Venezuela, maior a facilidade do canário em assimilar os pigmentos carotenóides, ou seja, a medida que as geraçőes filiais (F1, F2, F3) se distanciam do primeiro cruzamento com o Tarin, sua cor vermelha será menos intensa. É conveniente também recorrer aos hibridos com o Tarin, para melhorar o seu lipocromo vermelho, a sua plumagem e a sua categoria mosaico. 
Os pássaros deve ter, há sua disposiçăo, a quantidade necessária de pigmentante para que a sua capacidade de assimilaçăo se mostre saturada e em conseqüęncia possa expressar fenotipicamente todo o potencial genético que carrega. Existem também outros fatores năo hereditários que influem negativamente sobre a capacidade de fixaçăo do corante, taisw como o estado de saúde do exemplar, especialmente das doenças intestinais, presença de micotoxinas nas sementes que consomem, idade, intensidade luminosa do criadouro, temperatura, tratamentos com antuibióticos ou sulfamidas. 
O excesso de vitamina A, além de outros problemas patológicos ciomo a cegueira, por exemplo, reduz a fixaçăo destes pigmentos nas plumas e pode produzir superdosificaçăo, pois o betacaroteno é uma fonte de vitamina A. 
As gorduras favorecem a fixaçăo destas substâncias, por isto a importância de administrar sementes oleosas como o níger, cânhamo, linhaça, semente de girassol, porém deve-se utilizá-las com moderaçăo devido a diarréia ou hepatite. Assim é conveniente, neste período, utilizar o cloruro de colina que, por ser um corretor hepático, melhora a digestăo das gorduras e o bom funcionamento do fígado. Também é conveniente usar vitamina E, pois impede a oxidaçăo das gorduras e năo devemos esquecer que os pigmentos săo lipídicos. 
Năo é conveniente usar carvăo vegetal nem verduras em excesso, já que diminue a fixaçăo de pigmento, por possuir açăo laxante. 
Durante a muda é conveniente que seja proporcionado um ambiente de semi-escuridăo ou penumbra, para que se diminua a picagem (pois os pássaros estarăo mais tranqüilos), o tempo da muda, facilitando a pigmentaçăo dos canários de fator vermelho. 
É muito importante năo super dosar estas substâncias, pois podem ficar tóxicas em grandes quantidades, causando a morte nos canários, a infertilidade e os problemas digestivos, especialmente na criaçăo, além do gasto desnecessário. A superdosificaçăo é observada pela cor avermelhada das fezes e pela apariçăo de uma cor vermelho escuro, amarronzando (violeta) na plumagem, devido a um excesso de corante que o pássaro năo conseguiu assimilar. Para diminuir estes reflexos violetas, no final da muda, os canários podem ser expostos so sol, melhorando o tal lipocromo frente ao concurso. Para os pássaros adultos, o momento da pigmentaçăo é antes e durante a muda. É conveniente, também, utilizar uma coloraçăo para a manutençăo, utilizando os pigmentantes de 1 a 2 vezes por semana, ou melhor, reduzindo de 15 ou 20% a dose habitual. Deve-se colorir os canários intensos e nevados já no ninho e os canários mosaicos a partir dos 45 dias, tendo o cuidado de, ao separá-los de seus pais, observar o estado pas penas, porque se houver alguma quebrada ou retirada, deve-se dar o tempo para a sua reposiçăo (antes de utilizar o pigmentante). É importante observar que nos concursos, os exemplares intensos e nevados podem serem admitidos com todas as remiges e penas sem colorir e os mosaicos podem apresentá-las coloridas, pois esteticamente isto é menos recomendável isto acontece em alguns paises da Europa. 
Como já falamos, os pigmentantes também podem ser misturados na água quando forem hidrosolúveis, porém podem facilmente produzir sobredosificaçăo, já que no verăo os pássaros bebem mais, por isso é convenivnete diminuir a dose. Os bebedouros e todo o material também ficarăo manchados de vermelho ( o que é muito anti-estético) e os pigmentantes na água se conservam pior, pois estarăo expostos `luz. É melhor a incorporaçŕo do pó dos pigmentantes na farinhada que damos para os canários se alimentarem, porém é preciso que esses pigmentantes estejam bem misturados com a farinhada. O que se pode fazer é misturar primeiro o pigmentante com 10% da sęmola de trigo fina e logo ir acrescentando ŕ farinhada conforme o necessário. Alguns criadores, também, fazem uso dessas duas apresentaçőes ao mesmo tempo. A apresentaçăo com soluçőes oleosas também năo é conveniente, já que o estado do fígado e intestino ficam mais comprometidos e inclusive năo é bom para as patas dos canários ao Ter repetidos contatos com esse veículo oleoso porque provocam (escamaçăo e bolhas nas patas). 
De 2 a 3 vezes por semana, é conveniente acrescentar, nestes pigmentantes artificiais, produtos naturais como cenouras raladas e laranjas, porque além de reforçar a pigmentaçăo também contribui com outras vitaminas, minerais necessários, além de prevenir a diarréia. 
Com relaçăo as doses de utilizaçăo destes pigmentantes, uma proporçăo muito utilizada por vários criadores é a de 2 porçőes de caroteno e uma de cantaxantina (ou carophyll red). Outros utilizam porçőes iguais de cantaxantina e betacaroteno. Outros somente utilizam cantaxantina ou carophyll red. Afinal de contas, é como bem diz o ditado "cada mestre tem a sua receita". A quantidade desses produtos a serem utilizados varia segundo os criadores e as variedades dos canários vermelhos a serem pigmentadaos ou as variedades de aves capturadas que, em estado silvestre apresentam a cor vermelha na sua plumagem. Além disso, a quantidade também varia segundo a pureza dos produtos empregados, o emprego de produtos naturais completamentares, etc. Estas quantidades em geral, variam de 3 a 5 gramas de pigmentante em 10% do quilo da pasta, e ainda pode também chegar de 10 a 15 gramas, segundo os criadores. É conveniente năo variar a dose em todo o processo da muda, para evitar a apariçăo de manchas avermelhadas com diferente tonalidade. Porém, no final de cada muda, podemos ir reduzindo paultinamente a dose a fim de evitar os reflexos violetas na cebeça. Năo se deve interromper este processo por muitos dias. Năo há problema de se demorar um ou dois dias, pois no fígado sempre existem reservas de pigmentantes para vários dias (fim de semana). Um intervalo maior pode dar lugar a penas mal pigmentadas. Se os canários se alimentarem pouco e a farinhada estiver pouco apetecível, a dose pode ser aumentada. É conveniente renovar diariamente a farinhada pigmentante para evitar uma perda da atividade da mesma. 
Alguns criadores, a fim de assegurar um bom consumo do colorante, tiram as sementes por algumas horas, obrigando-os a se alimentar de todo o pigmentante em pouco tempo, além de năo perder o poder de açăo do mesmo. 
Malurice Pomarede, conceituado professor francęs de biologia, aconselha 150 gramas de betacaroteno misturados em um quilo de sęmola de trigo. Essa mistura é utilizada todos os dias para colorir a pasta. Uma colher de café (aproximadamente 8 gramas) é suficiente para uma pasta destinada a 50 canários, ou seja, 200 a 300 gramas. Também outra mistura que ele recomenda é 50 gramas de cantaxantina mais 100 gramas de betacaroteno, misturados em 1 quilo de sęmola para misturar com a pasta habitual, o que equivale a uma proporçăo entre 3'4 - 5'2 gramas de pigmentantes por um quilo de farinhada. 


COMO PIGMENTAR CANÁRIOS QUE NĂO POSSUEM FATOR VERMELHO?


Nos canários de fundo branco recessivo, a pigmentaçăo năo influi em nada a sua cor, porque eles săo incapazes de depositar em sua plumagem, os carotenóides que ingererm, Isso năo acontece nos canários de fundo amarelo, marfim ou de branco dominante, pois irăo acusar fator vermelho e serăo desqualificados. É muito perigoso colorir estas variedades durante vários dias, pois apresentarăo uma tonalidade alaranjada. As colheres e recipientes para a farinhada dos exemplares de fator vermelho devem ficar separados, para evitar confusőes possivéis, como por exemplo, nas gaiolas para que năo caia restos de comidas numa gaiola a outra. 

Já tenho passarinhos Mosaico novos - 2012

Olá amigos

Amanhã, se Deus quizer, vou anilhar os meus primeiros passarinhos do ano de 2012. São 4 lindos passarinhos Mosaico.

Já tenho diversas canárias no choco. Agora é sempre a rolar. Espero que tudo corra dentro da normalidade.

Os meus primeiros passarinhos Arlequim Português nascem, se tudo correr como o previsto, dia 13/03/2012. Esta postura é de apenas três ovos.

Um grande abraço

Tsilva 

COMO SE DEVE FAZER PARA ANILHAR UMA AVE

             Como anilhar a Ave

Anilhamento de Canários













 O sistema mais prático e seguro para identificar as aves é o anilhamento. As anilhas são pequenos anéis invioláveis de alumínio que são colocados nas pernas dos filhotes a partir do 6/7º dia de vida, levando-se em conta o seu desenvolvimento. Na anilha estão gravadas as siglas da Federação e da Sociedade que a emitiu, o ano do nascimento do pássaro, o número de ordem e o número do criador. Essa anilha é a identidade do pássaro, pois não sairá mais da sua perna. Os pássaros precisam da anilha para participar de Exposições e Concursos Oficiais. A colocação é um processo delicado e às vezes difícil. Deve ser feito sobre uma mesa forrada com papel, pois ao pegar os filhotes é provável que eles defequem.


1- Para anilhar, pega-se o filhote com a mão esquerda e a anilha com a mão direita.

2- Passa-se a anilha pelos três dedos anteriores, deslocando-a pelo dedo posterior, que deve estar no mesmo sentido da perna.

3- Em seguida, liberta-se o dedo posterior. Essa operação pode ser facilitada com o uso de vaselina e a ajuda de um palito ou outro lubrificante neutro.

4- Em seguida, liberta-se o dedo posterior. Essa operação pode ser facilitada com o uso de vaselina e a ajuda de um palito ou outro lubrificante neutro.
As fotos foram retiradas do site www.apdcanari.com

CANARIOS VERMELHOS

      O que é preciso ter e dar-lhe

A criação de canários belga é uma arte e como tal precisa de tempo, talento e dedicação para que o criador alcance o ápice dos seus pássaros. Não é um processo fácil. Ao contrário, são anos e anos de experimentos, alguns deles seguidos de frustrações, principalmente no caso de aves que exigem mais cuidados, como os vermelhos.
Os canários vermelhos chamam a atenção das pessoas devido a sua beleza, seja vermelho intenso, nevado, mosaico, marfim, cobre, cobre intenso, nevado mosaico, marfim, ágata, isabelino vermelho, topázios, enfim, uma vasta infinidade que encanta e embeleza as gaiolas.
Os canários vermelhos são originários de cruzamentos com o Pintassilgo Venezuelano, o Tarin, como é conhecido. Em Campo Grande, Julio Cesar Infante se encantou com a beleza dessa ave durante uma exposição de criadores de canários no Shopping Campo Grande. “Sempre gostei muito dessa cor. Comecei a criar há cinco anos. Comprei um macho e depois visitei um criador. Arrumei uma fêmea da mesma cor e no primeiro ano consegui tirar 25 filhotes com esse casal. Atualmente tenho 200 pássaros”, comenta.
Julio Cesar Infante lembra que os canários vermelhos necessitam de uma dedicação maior do criador em relação às outras aves, pois necessita de cantaxantina, para manter a cor vermelha. “Os cuidados com a alimentação e com a higiene são fundamentais para manter a cor deles. Alimenta os canários com cantaxantina desde o segundo dia de nascimento. Nesta fase coloco o produto na papa”, explica.
O criador disse que administra a cataxantina às aves até o dia do concurso de canários de cor e porte, depois diminuiu a quantidade, pois as aves entram no período de reprodução. “A gente prioriza com rigor até o concurso. A quantidade ministrada às aves é um segredo. Cada criador tem a sua fórmula diferente para alcançar o sucesso”, finaliza.  
Sobre a cantaxantina
A cantaxantina é encontrada é um pigmento encontrado nas frutas, cogumelos comestíveis e alguns crustáceos do gênero “Daphnia”. Está presente na pele e penas de muitos pássaros tais como os canários vermelhos, íbis escarlate, verdejão encachupado e do tão famoso Tarim da Venezuelana, responsável pela transmissão do fator vermelho aos canários.
Os métodos usados para pigmentar canários têm sido os mais variados. Contudo é bom lembrar que a cantaxantina terá bons resultados quando empregada em canários bem sadios, que recebem normalmente alimentação rica e bem variada, que tenham tido bons cuidados na fase de crescimento e que pertençam a linha com fator vermelho. Naqueles que não possuem a linha vermelha, os resultados são negativos, pois os mesmos não têm condições anatômicas e especiais para reter o pigmento em sua pele e penas.
Dosagem
A adição de 500 miligramas por quilo de alimento é suficiente para garantir uma ótima pigmentação. Contudo, guardadas as proporções não exageradas na alimentação e os fins para os quais a cantaxantina é empregada, muitos chegam a dobrar a quantidade.


Tsilva