Canários T. Silva

Canários Arlequim Português

terça-feira, 24 de outubro de 2017

A INTERNACIONALIZAÇÂO DO CANÁRRIO ARLEQUIM; PORTUGUÊS





Publicada por Canarios T.Silva à(s) 18:55:00 Sem comentários:
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GLOSSARIO ORNITOLOGICO

Este glossário com termos ornitológicos encontra-se em constante atualização

ALELOS –
Genes em que se designam os caracteres.

AMOSAICADO - Canário nevado com tendência a apresentar marcação de mosaico.

ANEL - Abraçadeira inviolável para controle de criação, o mesmo que anilha.

ANILHA - Abraçadeira inviolável para controle de criação, o mesmo que anel.

AUTOSSOMAL - Mutação independente do sexo dos indivíduos do casal.

AVE PRONTA - Ave apta para iniciar o período de reprodução.

BARBAS - Os filamentos localizados de um e de outro lado do raque das penas.

BÁRBULAS - Cada um dos pequenos filamentos laterais das barbas das penas.

BASTÕES - Localização das melaninas negra e marrom na plumagem do canário.

CANÁRIO BORRADO – Canário com manchas pretas nos lipocrómicos e manchas brancas nos melânicos.

CANÁRIO COM FATOR – Canários com lipocromo vermelho.

CANÁRIO NORMAL – Denominação dada ao canário clássico.

CANÁRIO SIMÉTRICO – Canário malhado possuidor de desenhos simétricos de vários padrões.

CAROTENO - Pigmento de cor laranja ou vermelha.

CAROTENOIDES - Grupo de pigmentos solúveis em gordura, semelhante ao caroteno, tais pigmentos tem sua cor variando do amarelo ao vermelho.

CATEGORIA - Forma pela qual o lipocromo é distribuído na plumagem.

CLOACA - Orifício comum à reprodução e eliminação de fezes, urina e ovos.

CONSANGUINIDADE - Parentesco de sangue.

COR DE FUNDO - Termo utilizado para descrever a presença ou ausência de lipocromo

CROMOSSOMAS - Filamentos encontrados nas células, que carregam os genes, responsáveis pelas informações genéticas de um ser vivo.

CROSSING-OVER – processo da meiose onde os cromossomas se dividem entre si.

DESPIGMENTAÇÃO - Ausência de pequena proporção de certo pigmento.

DILUIÇÃO - Forma pela quais as melaninas se apresentam em sua intensidade mínima.

DIMORFISMO SEXUAL - São as diferenças entre machos e fêmeas, visualizadas com uma simples observação dos pássaros.

DOMINANTE - Pássaro de caracteres dominantes às demais cores de fundo.

DORSO - Parte posterior das costas.

ENVOLTURA - Define as melaninas dispersas na plumagem do canário, que não estão presentes nos bastões e estrias.

ENZIMAS - São catalisadores de natureza protéica produzida por células vivas.

EPISTÁCIA - Fenômeno pelo qual, um par de genes impõem suas características, inibindo as características de outros.

ESPÉCIE –
Conjunto de indivíduos semelhantes no aspecto morfológico, capazes de se
reproduzir, gerando descendentes férteis

ESTRIAS - Localização das melaninas negra e marrom na plumagem do canário.

EUMELANINA - Coloração negra ou marrom que se deposita na plumagem, formando os desenhos (estrias).

EUMELANINA MARROM - Pigmento marrom no centro das penas.

EUMELANINA NEGRA - Pigmento preto no centro das penas.

FATOR - Elemento que concorre para o resultado de uma mutação.

FATOR AZUL – Grande inibidor de feomelanina sendo o principal responsável pelo brilho dos canários.

FATOR LETAL - Os fatores intenso e branco dominante acasalados entre si, morte de 25% dos embriões.

FAUNA SILVESTRE EXÓTICA - Conjunto de espécies animais silvestres introduzidas em uma área onde não existem naturalmente.

FAUNA SILVESTRE NATIVA - Conjunto de espécies silvestres que ocorrem naturalmente em determinada área.

FENÓTIPO - características genéticas observadas externamente em um canário

FEOMELANINA - Pigmento marrom que se depositas nas extremidades das penas

FLANCO - Cada uma das duas regiões abdominais, direita e esquerda.

GENES - Uma parte de um cromossoma que resulta em certa característica.

GENÓTIPO - Conjunto de genes que contém a informação genética completa para se construir um individuo.

HABITAT - Lugar natural onde um organismo vive.

HARMONIA - Pontuação atribuída aos quartetos, pelo mínimo de diferenças entre os pássaros.

HETEROZIGOTO - Chamamos ao pássaro totalmente portador de alguma mutação não puro.

HIBRIDAÇÃO - É a introdução de um gene de uma espécie, em outra, através de
cruzamentos entre aves diferentes.

HÍBRIDO - Pássaro resultante do cruzamento de espécies distintas. Um exemplo é
o cruzamento do canário com o Cardenalito da Venezuela para obtenção do fator vermelho.

HOMOZIGOTO - Pássaro de genes alelos idênticos, pássaro que não porta nenhuma mutação totalmente puro.

INO - Terminologia aos canários albinos, lutinos e rubinos (canários com olhos vermelho, sem eumelanina negra).

INTENSO - Denominação ao canário com lipocromo amarelo ou vermelho, atingindo toda a extensão das penas.

LINHA CLARA – Grupo de canários lipocrómicos caracterizada pela ausência total
de melanina.

LINHA ESCURA – Grupo de canários melânicos caracterizada pela presença de melaninas.

LINHAGEM - Conjunto de pássaros com consanguinidade controlada.

LIPOCRÓMICO - Todo exemplar que tenha a subplumagem branca. Para conferir, devemos soprar e observar a parte das penas próximo a pele.

LIPOCROMO - Define a cor amarela ou vermelha dos canários

LIPOCROMO DOURADO - Lipocromo indesejado, na qual a cor amarela aparece como gema de ovo.

LIPOCROMO LAVRADO - Lipocromo indesejado, na qual a cor amarela aparece muito diluída e fosca.

LUTINOS - Canários amarelos de olhos vermelhos.

MELÂNICO CLASSICO – Cor básica da linha escura.

MELÂNICOS – Todo exemplar de subplumagem negra, podendo variar desde o bege claro até ao negro, passando por várias tonalidades de marrom.

MELÂNICOS ADJUNTOS – Exemplares que apresentam alguma mutação.

MOSAICO - É um canário com Dimorfismo sexual onde o depósito de lipocromo é restrito em áreas específicas da plumagem; máscara facial, ombros, uropígio e peito, fêmeas e machos são julgados separadamente.

MOSAIQUISMO - Região de localização de lipocromo nos canários mosaicos

MUDA - Época obrigatória de renovação de plumagem.

MUTAÇÃO - Constituição hereditária com aparecimento de caráter inexistente nas gerações anteriores, pode ser ligada ao sexo ou autossomais.

NEVADO - Lipocromo apenas na metade da pena

NÉVOA OU NEVADISMO - Parte branca, da extremidade das penas, dos canários nevados.

OVO CHEIO - Ovo fecundado

OVO CLARO - Ovo que não foi fecundado

OVOSCOPIA - Ato de examinar ovos em fecundação (sétimo dia) para verificar se
estão fecundados.

OXIDAÇÃO - Forma pela quais as melaninas se apresentam em sua intensidade máxima

PASSE-PARTOUT – Canário verde portador de todas as mutações.

PENUGEM - Primeiras penas que surgem num pássaro.

PIGMENTAÇÃO - Coloração através de substâncias.

PINTO - Canário sem origem definida.

PIO - O mesmo que pinto

QUISTOS - Pela impossibilidade da pena romper a pele e atingir seu desenvolvimento, fazendo com que ela e algumas vizinhas fiquem abaixo da pele, formações de bolas (caroços).

RECESSIVO - É o fator responsável pela ausência absoluta de carotenóide com inibição total do depósito de lipocromo

REMIGES - Penas grandes das asas.

RETRIZES - Penas grandes da cauda.

ROLLER – Diz-se do Canário Harz, de canto melodioso clássico, originário da Alemanha, este canário tem canto mais baixo que os demais, tendo como único item para concurso, o canto.

RUBINOS - Canários de plumagem e olhos vermelhos.

SCHIMELL - Manifestação indesejável de nevadismo em algumas regiões da plumagem dos canários. Característica essa que apresenta desvantagem para efeito de concurso.

SEXO-LIGADA - Denominação à transmissão de uma mutação no cromossoma "X", só o macho porta.

SIRINGE - Órgão interno do pássaro responsável pelo canto.

SUBPLUMAGEM - São as penugens constituídas de penas finas, sedosas, rachões mole e barbas soltas.

TETRIZES - Penas que recobrem todo o corpo do canário.

TIPO - Avaliação da quantidade de melanina no canário. Subdivide-se em Eumelanina e Feomelanina (estrias, bico, pés e unhas)

UROPÍGIO - Região do corpo do pássaro, localizado junto à cauda, onde estão localizados o par de glândulas uropígias.

VARIEDADE – Termo usado na planilha



PS: - Tirado do Blogue do Sr. Armindo Tavares

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi apresentada pela UNESCO em 15 de Outubro de 1978. No entanto, a mesma nunca foi aprovada e não tem qualquer valor legal nem oficial, é apenas uma declaração de princípios.

PREÂMBULO

- Considerando que todo o animal possui direitos;

- Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

- Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais;

PROCLAMA-SE O SEGUINTE:

Artigo 1.º

- Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2.º

- 1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

- 2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.

- 3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.

Artigo 3.º

- 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.

- 2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4.º

- 1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

- 2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5.º

- 1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

- 2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6.º

- 1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

- 2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.

Artigo 7.º

- 1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8.º

- 1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

- 2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9.º

- 1. Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10.º

- 1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

- 2. As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11.º

- 1. Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12.º

- 1. Todo o acto que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

- 2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13.º

- 1. O animal morto deve ser tratado com respeito.

- 2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14.º

- 1. Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

- 2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

( P.S. - Retirado do blogue do amigo ARMINDO TAVARES )

O MEU PALMARÉS

-------------------------- 2 0 1 3 -------------------------

Associação Ornitológica de Paços de Ferreira

1º. Prémio-Canário Arlequim Português Fêmea poupa 89 p.

1º. prémio -Canário Arlequim Português Macho Poupa 90 p.

1º.prémio-Canário Arlequim Português Equipa M/par 89 p.

-------------------------- 2014 ---------------------------

Clube Ornitológico da Lixa

1º. Prémio -Arl. Portug. anilha 118 macho poupa - 91 pontos

1º. Prémio - Arl. Portug. anilha 80 fêmea poupa - 89 pontos

2º. Prémio - Arl. Portug. anilha 89 fêmea par - 89 pontos

------------Anilhas 118 - 89 - 80--------------

Associação Ornitológica de Paços de Ferreira

1º Premio - Equipa - Macho par - 356 pontos

------------Anilhas 97 - 34 - 21 - 18 equipa

---------------------------

Clube Ornitológico de Freamunde

1º Prémio - Arleq. Portug. anilha 28 Macho Par 90 pontos

1º Prémio - Arleq.Portug. anilha 39 Fêmea Par 91 pontos

Anilhas 28 - 39

------------------------------ 2015-------------------------------------

Associação Ornitológica de Paços de Ferreira

dois lºs. Prémios - anilhas 028 - 031 - Arlequim Português Poupa Fêmea e Par Macho

dois 2ºs. Prémios - anilhas 034 - 035 - Arlequim Português

Par Macho e Par Fêmea

--------------------------------------------------------------------------

Clube Ornitológico de Freamunde

2 primeiros prémios - anilhas -.031-025 Arl.Português -

Macho par e Fêmea par

3 segundos prémios - anilhas - 013 - 077 -062 - 0156 equipa-

arl. português - Fêmea par

079 - Arlequim Português - Fêmea poupa

076 - Fêmea par - Arl. Português

l terceiro prémio - anilha - 004 - Arl. Português-Fêmea poupa ------------------------------------------------------------------------

Clube Ornitológico da Lixa

l primeiro prémio -anilhas 066-059-026-081 (uma equipa)

Arleq.Português - Macho par

l segundo prémio - anilha 028 - Arlequim Português - Macho

par

l terceiro prémio - anilha 0104 - Fêmea par - Arl. Português

-------------------------------2016-------------------------------------

VI MONOGRÁFICA INTERNACIONAL TERRAS DE PORTUGAL - Rio Meão

Canário Fêmea poupa .... anilha 31.............. 3º lugar

....................................................................................................

11º- campeonato ornitológico Internacional C.O.M. do atlântico - Exponor - Matosinhos

Canário Fêmea poupa --- anilha 31 obteve 90 pontos

Canário Macho PAR --- anilha 33 obteve 89 Pontos

------------------------------------------------------------------------

CLUBE ORNITOLÓGICO DE FREAMUNDE

" Individual "

Tirei quatro primeiros prémios

" três segundos prémios

" quatro terceiros prémios

-------------------------------------------------------------------------

Clube Ornitológico da Lixa

4 primeiros Prémios 1 equipa

-------------------------------------------------------------------------

Associação Ornitológica de Paços de Ferreira

4 primeiros prémios

-----------------------------2017-------------------------------------- CLUBE ORNITOLÓGICO DE FREAMUNDE

individual e por equipas

Individual

2 - 1ºs prémios - anilha 72 macho adulto par e anilha 91 Fêmea adulta par

2 - 2ºs prémios - anilha 76 Fêmea adulta par e anilha 84 Macho adulto poupa

2 - 3ºs prémios - anilhas 34 macho adulto poupa e anilha 41 Macho adulto par

Equipas

2.- lºs.prémios - Anilhas 93 -23 - 25 e 53 Fêmea par e anilhas

4 -24 - 14 e 12 macho par

------------------------------------------------------------------------

CLUBE ORNITOLÓGICO DA LIXA

INDIVIDUAL E EQUIPAS

Individual

2 - 1ºs prémios - anilha 12 Macho adulto par e 156 Fêmea adulta par

3 - 2ºs prémios - anilha 34 Macho adulto poupa - 97 Macho adulto par e anilha 11 Fêmea par

Por equipas

2.- lºs.prémios - Anilhas 93 -23 - 25 e 53 Fêmea par e anilhas

4 -24 - 14 e 12 macho par

-------------------------------------------------------------------------

Associação Ornitológica de Paços de Ferreira

Individual

l - 1º prémio - anilha 76 - Fêmea adulta par

2 - 2ºs prémios - Anilha 78 Macho poupa e anilha 55 Fêmea Adulta par

-------------------------------------------------------------------------

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CANÁRIOS T. SILVA - SEJA BEM-VINDO

Seja bem vindo aos Canários T. Silva. Espero que tenha uma boa estadia e que goste do ambiente. Conto com a sua preciosa ajuda. Quem começa ... necessita sempre de bons conselhos - conhecimentos e amigos.



Obrigado.



Canários T. Silva - Seja Bem Vindo...

"Seja bem vindo aos Canários T. Silva. Espero que tenha uma boa estadia e que goste do ambiente. Conto com a sua preciosa ajuda. Quem começa ... necessita sempre de bons conselhos - conhecimentos e amigos."
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Se não fosse os conselhos dos amigos não seria assim este blogue Se não contasse com a ajuda de todos .... e que virei a precisar sempre da sua ajuda, conselhos e conhecimentos ... como seria este blogue, ? ... é caso para perguntar.
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O ÚNICO CANÁRIO PORTUGUÊS

A origem das várias raças de canários é mais ou menos conhecida. Sendo o canário selvagem oriundo das ilhas Canárias, espanholas, Madeira e Açores, portuguesas, é estranho que existam algumas variedades de canários ingleses, espanhóis, franceses, italianos, belgas, suíças, alemãs e mesmo japonesas e americanas, e não tenha surgido, ao longo de séculos, uma raça portuguesa de canários.Desde criança Armando Moreno frequentou feiras de venda de pássaros e poude observar como os criadores portugueses se mantinham fieis ao canário rústico, variegado, em que o lipocromo e o melânico se fundem, muito antes de as organizações internacionais estabeleceram a rígida divisão entre melânicos e lipocromos que é, naturalmente, uma divisão artificial, embora lógica e aceitável.As aves variegadas eram de dois tipos: ou amarelo e verde ou cinza e branco. Nos últimos 15 anos tem observado o aparecimento nessas feiras de aves portadoras de uma mistura do cinza com o laranja, o bronze, o branco, o amarelo, aves de uma grande beleza e estrutura de corpo, viveza de expressão e alegria de canto, além de uma rusticidade elevada.Decidiu, por isso, cultivar este tipo de canários. O exame cuidadoso permitiu-lhe observar a existência, além destas cores, do castanho do dorso, que não toma a cor de fundo laranja, e os bastonetes negros. Assim, estes animais possuem um total de 6 cores.


GENERALIDADES


O canário Arlequim Português é, essencialmente, um canário de desenho, polícromo, vivo, rústico, alegre, que mantém a tradição da variedade de desenho, que existiu sempre nos ancestrais criados pelos passarinheiros. As exigências dos concursos e o desejo de dar origem a raças sofisticadas, quer no porte, quer no canto, quer na cor, conduziu ao desaparecimento do canário vivo e alegre que se criava entre os amantes do animal em si e que cativava as pessoas em geral que desejavam apenas ter em sua casa um canário para cantar.Muitos dos animais altamente classificados dos dias de hoje são pássaros tristes, deformados, diríamos quase estropiados, quando não votados ao enclausuramento em gaiolas minúsculas, vivendo no escuro, o que conduz ao canto dito suave que, na verdade, mais parece um canto triste. Em reacção a esta situação, os criadores espanhóis seleccionaram o Timbrado, de canto vibrante, mas não atenderam, neste canário, à plumagem.É curioso observar como algumas raças de canários deixam transparecer de modo significativo o carácter das populações que os criaram: O Frizado Parisiense parece conter em si uma bailarina de Can-Can. Por sua vez o Yorkshire representa a distinção do lord inglês. Ao alemão assemelha-se o canário do Harz, resultado de uma disciplina rigorosa, assumida em escolas alinhadas, como os elementos de um exército.O Timbrado reflecte o folclore espanhol, com as suas castanholas.Em Portugal, mercê das características da população, rústica, avêssa a racismos e, ao contrário, mais dada a fusão das raças, criou-se um canário de cores múltiplas, vivo, alegre. É o Canário Arlequim Português.Deve notar-se que esta raça permite uma variedade de desenhos que tornam a sua criação fascinante pelo imprevisto e impede a monotonia que outras raças de cor imprimem às exposições onde são apresentadas centenas de aves todas iguais, com pequenas diferenças, só reconhecíveis por especialistas.

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em 31/10/2014 ... Canário Arlequim Português)

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Canario Arlequim Português

Diferente de todos os outros Oriundas das ilhas Canárias, da Madeira e dos Açores, as várias espécies de canário estão disseminadas em todo o mundo, sendo bastante comuns entre nós, já desde há muitos séculos. Porém, a história do Canário Arlequim Português, a única raça 100% nacional, é relativamente recente. O padrão da raça foi desenvolvido de forma mais sistemática após adécada de 80 e no que respeita ao reconhecimento oficial, a sua homologação aconteceu em Portugal apenas em 2000, já no século XXI.

A Cores

Quando se pensa em canários, duas cores saltam à memória: o amarelo e o cor-de-laranja.
Para conhecer o Arlequim Português há que esquecer tudo o que genericamente é
tido como certo acerca de canários. Falamos de uma ave muito especial, de tipo
rústico, corpo longo e esguio, de cabeça estreita. Estes canários, inicialmente
combinavam o amarelo com o verde ou o branco com o cinzento, mas, mais recentemente, já contemplam o bronze, o laranja, o amarelo e o castanho, este último na zona do dorso. Da soma destas partes fica a imagem de um canário esbelto e muito alegre, o que é indiscutível ao observar-se a vivacidade da sua expressão e ao ouvir-se o seu canto, ou não fosse ele uma ave canora.

Poupa

Peculiar, original e único. Assim é um dos traços do Canário Arlequim Português que não escapa nem à primeira vista: a sua poupa no topo da cabeça. Trata-se de um fenómeno mutante que se tornou comum e o qual se pretendeu fixar como um dos factores distintivos do Arlequim. O seu preço varia consoante apresenta mais ou menos traços do padrão da raça, podendo, por isso, ir dos dois aos três dígitos. Apesar de jovem a raça cativou inúmeros adeptos, mas mesmo quem não é fã não fica indiferente a este.

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em 31/10/2014 ... Canário Arlequim Português)

Um pouco de história do Canário Arlequim Português

Um pouco de história do Canário Arlequim Português
A internacionalização do canário Arlequim Português levou a que as encomendas que a cada ano são feitas aos nossos criadores por ingleses, italianos, brasileiros, franceses, belgas se elevem a dezenas de casais. Nem sempre é possível dar resposta a esta grande solicitação enquanto os criadores portugueses não se decidirem pela sua criação em quantidade, aliada, claro está, à qualidade. Todos conhecemos os grandes criadores de outras raças, entre nós. Glosteres, Yorks, Crestes, Frisados dão aos seus criadores bons lucros e, na sua maioria estes criadores não aderiram ao projecto do Arlequim Português. Sabemos que os criadores mais destacados visam o lucro económico, sem o que a criação não é possível já que a alimentação e demais gastos são elevados. Passarão, no fim da vida, sem outro lucro do que ganharem meia dúzia de tostões, ano após ano. É pena porque constituem uma fatia importante de criadores portugueses que teimam em não querer ver que o Arlequim Português é uma realidade, que só um cego não quer ver. As dificuldades na criação destes canários terminaram. Hoje, só não dispõe de bons Arlequins quem não respeitar, nas suas selecções, as características da raça ou não souber proceder aos acasalamentos. Um dos defeitos que tenho visto é a criação de exemplares não mosaico. Uma ave sem branco, portanto sem mosaico, não é um Arlequim. Como acontece com todas as raças de canários, cada criador tem de dar origem a uma linha de criação. Quem estiver sempre à espera de comprar novos exemplares e não orientar o seu canaril de modo a dispor dos seus próprios reprodutores está condenado ao fracasso. Isto passa-se com os canários de canto Harz como com os Glosteres ou os Yorks. Em relação ao Arlequim, cada criador deve já dispor de uma selecção de reprodutores que lhe permita expor animais de boa estampa. É aceitável que existam criadores em que a sua linha se encontre mais adiantada, mais seleccionada. É por este motivo que alguns criadores ainda tiram uma percentagem de todos claros e todos escuros mais elevada que outros. Isto porque, como temos escrito e divulgado, estas aves não devem ser utilizadas para reprodução. Os reprodutores devem sempre ser escolhidos entre aves mescladas. De outro modo, o criador volta sempre ao princípio. No que me diz respeito, posso afirmar que já obtenho uma muito baixa percentagem de aves totalmente claras ou escuras, isto porque há muito tempo não as uso para reprodução. A necessidade de cada criador desenvolver a sua linha de criação é mal entendida entre nós, País que ganhou o hábito de, a cada ano, ir comprar aves ao estrangeiro o que significa que não somos capazes de manter as características de cada raça. São tristemente famosos os portugueses como compradores de aves no estrangeiro, do que os criadores dos vários países, nomeadamente de Itália, tiram bom proveito. Felizmente que esta tendência está a ser modificada. O grande perigo desta situação é que, a breve trecho, passarão os criadores portugueses a ter de comprar Arlequins em Inglaterra ou na Bélgica. Nunca é demais repetir que a selecção e acasalamento tem de ter em linha de conta o standard da raça. A atracção que estes canários exercem deve-se a vários factores entre os quais se destaca a sua rusticidade e facilidade de criação (são pais excelentes), a sonoridade do seu belo canto e a vontade constante de cantar, a sua vivacidade saltando de poleiro em poleiro além, claro está, da sua elegância e beleza de cores. Podemos dizer que não é possível apontar qualquer defeito a este canário. Não pode esquecer-se que é a raça mais jovem entre todos os canários. Como acontece com outras raças, encontra-se em apuramento, desejando-se atingir o standard que permite atribuir os 93 pontos. Também como acontece com todas as raças, este é um ideal que poucos exemplares atingem como se prova em cada exposição ou concurso em que a maioria dos pássaros expostos não passa dos 89 pontos. A busca da perfeição é trabalho dos criadores e é por isso que existem os concursos. Se todos os pássaros fossem perfeitos, não haveria competição. Felizmente, existem criadores do Arlequim que sabem o que estão a fazer, com total dedicação, mesmo com uma mística que garante o futuro deste belo canário. De ano para ano, as visitas aos criadores do Canário Arlequim Português tornam-se mais encorajadoras. Por um lado, aumenta o seu número, por outro as linhas de criação tornam-se mais precisas, há menos aves de segunda classe, o apuramento torna-se mais estreito e segundo as normas estabelecidas. A crise originada pelo papão da gripe das aves prejudicou a aprovação da nossa raça pela C.O.M. visto que há 2 anos que não se realiza o Campeonato do Mundo. Tudo se congrega para que o presente ano seja definitivo para a aprovação do Arlequim. Como é sabido, exige-se que uma raça passe em três anos sucessivos para que seja aprovada em definitivo. Está a Direcção do Clube a envidar todos os esforços para que a representação do Arlequim na Bélgica constitua a primeira fase, sendo a segunda em Itália e a terceira em Portugal, portanto em 2010, em Campeonatos Mundiais de anos sucessivos. É grato registar o esforço do seu Presidente, Senhor Mário Costa, que vem desenvolvendo um trabalho notável de orgânica na obtenção de objectivos, com o apoio do Vice-Presidente da C. O.M., Dr. Paulo Maia, do próprio Presidente da Federação Portuguesa de Ornitologia, Eng. Rui Viveiros, e de toda uma equipa de tradicionais criadores e entusiastas, que todos conhecemos mas que aqui não referencio para não correr o risco de omitir nomes que merecem registo. Mas a História lhes dará o mérito. A apresentação do Arlequim no Campeonato Mundial na Bélgica está a ser preparada com o máximo cuidado. Para o efeito, são escolhidos e seleccionados exemplares de vários criadores, com características semelhantes de modo a uniformizar a amostra que seguirá para a Bélgica em Janeiro de 2008. Assim, estarão também presentes em Regea Emilia a fim de os criadores que afluem anualmente a esta exposição entrem em contacto com os belos exemplares de Arlequim que tanto entusiasmam quem tem oportunidade de os observar. É bom notar que muitos criadores dizem que quando convidam alguém, criador ou não, para visitar as suas instalações de criação, são os Arlequins que chamam a atenção pelo variado da cor, pela vivacidade e pela alegria do conto, deixando no visitante uma nota altamente positiva sobre esta raça. Toda a orgânica da apresentação internacional do Arlequim resulta de um trabalho meditado e perseguido, não deixando nada ao acaso. É bom lembrar que, no Campeonato do Mundo realizado na Alemanha, o Arlequim não passou por apenas um ponto o que constituiu, sem dúvida uma vitória. Além disso, significa que muitos dos Juizes estrangeiros já entenderam que estão perante uma raça belíssima, que dá um ar de frescura e renovação à Canaricultura, que se tornou tão repetitiva, com exposições de filas de canários que aos olhos dos visitantes são iguais. O Arlequim, para além da sua própria vivacidade, apresenta uma variedade de cores que chama a atenção do visitante. O Arlequim tem hoje um lugar destacado entre os criadores portugueses de Norte e Sul de Portugal. Serão estes que, no futuro, e quando a raça for aprovada, depois de ter vencido todas as dificuldades e mesmo a incompreensão e até hostilidade dos seus compatriotas, irão fornecer exemplares a todo o Mundo, mesmo aos tais que não souberam ultrapassar a vaidade pessoal e o despeito por nunca terem dado mais contribuição para a Ornitofilia do que importar e criar repetidamente raças já estabelecidas, esquecendo que, quando está em causa o nome de Portugal, nos devemos juntar, unindo forças em vez de tentar enfraquecer a força dos que têm ânimo e força de vontade, desde a primeira hora. O historial é bem conhecido, não vale a pena ser repetido mas é bom lembrar que foram horas de inventiva, de esperança, de frustração quando os exemplares não saíam como era pretendido, de alegria e júbilo ao ver a raça exposta pela primeira vez, ao cabo de 10 anos de secreta gestação, timidamente, apenas quatro exemplares suspensos em pequenas gaiolas, num recanto da Exposição, no Jardim Zoológico de Lisboa, a que apenas um Juiz, seja dito, teve coragem de dar o seu nome, que todos conhecemos: Jorge Mano. Como foi grato saber, depois, que muitos criadores portugueses aderiram e apoiaram o projecto. Quantas alegrias, quantas horas pensando na melhor maneira de seleccionar, outras divulgando as características junto dos criadores, quantas tentativas sem resultado, mas sem desistência perante esses pequenos insucessos. Como se procurou estabelecer judiciosamente um standard, como se elaboram os primeiros Boletins e distribuíram por todo o País, hoje verdadeiros exemplares históricos da nossa Ornitologia. Como se organizou o Clube a partir do nada, pelo simples contacto com amigos criadores. Como foi sentido com alegria e amizade (que nunca esquecerei) o companheirismo e a adesão dos criadores apoiantes e, por outro lado, como estão esquecidos os ataques dos menos esclarecidos que nem por ser uma raça portuguesa tiveram uma palavra de apoio, antes procuraram torpedear, com os olhos postos, não no futuro, mas numa visão acanhada e curta das ambições da Ornitologia portuguesa. Como se defendeu, com unhas e dentes, em Colóquios, reuniões com o Colégio Português de Juizes, como, enfim, tudo se foi realizando, pedra sobre pedra, desenhando um futuro que agora é presente. Como reli, com um júbilo bem português, artigos publicados em revistas estrangeiras e como foi seguida toda a prudência, sem alardes mas também sem falsas modéstias, para que a saída para o estrangeiro só fosse permitida após a fixação mais segura da raça. Daí a organização do Clube, apertando contra o peito os amigos criadores, os que aderiram sem inveja nem evasivas, com palavras de entusiasmo mas também, no íntimo da minha casa, agradecendo-lhes de modo surdo, apenas em espírito, a sua adesão e encorajamento. Nunca saberão o quanto lhes agradeci nesses momentos de meditação o isolamento e como continuo a agradecer. Quem visitar a sede do Clube, à Rua Ferreira Cardoso 85 – Porto, na residência do actual Presidente, pode ver nas paredes quadros ampliados das fotografias obtidas dos primeiros Arlequins, a que me prendem saudades de um tempo tão prometedor e de alegre ansiedade. Lembro esses primeiros exemplares que já nos deixaram, como se fossem pérolas da minha memória. Tais fotos, correram Mundo, foram exibidas em revistas e jornais e os protagonistas, os canários que lá figuram permanecerão na minha alma enquanto for vivo. Pertencem a um passado grato e feliz. A nível internacional, a sua difusão é também cada vez maior, não só no que respeita à criação mas também a artigos de revistas. Esta raça vem resolver algumas questões e interrogações a que a Canaricultura de um modo geral não sabia responder, como se pode ler no artigo que vem a lume na conceituada revista belga Le Monde des Oiseaux. Com a aprovação da raça, volta-se uma página importante da Ornitocultura portuguesa. Prof. Dr. Armando Moreno (Presidente Honorário do C.C.A.P.)

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