quinta-feira, 8 de novembro de 2012

JULGAMENTO DO ARLEQUIM PORTUGUÊS, NO BRASIL

Julgamento do ARlequim Português no Brasil
 Publicado numa revista Brasileira - Brasil Ornitológico onde consta um artigo intitulado:
- Vêm limítrofes aí! - Arlequim Português, qualidades e defeitos. Este artigo é escrito por António Carlos Lemo, Juiz OBJO/FOB-OMJ/COM.
Trata-se de um artigo interessante pelo seu conteúdo, onde de uma forma sucinta o juiz descreve a maneira como devem ser julgados os Arlequins no Brasil.
Um artigo deste género já devia ter sido lançado em Portugal...mas enfim!!!

 

 

Em relação ao artigo e não concordando com o que lá estava escrito em relação à obrigatoriedade do factor mosaico, passo a transcrever o que foi informado:
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Apesar desse item não constar no standard, como se sabe, no Arlequim foi introduzido o fator mosaico para se conseguir variações de melaninas e lipocromo com maior nitidez e beleza, ou seja, para que o branco giz e as zonas de eleição do mosaico constrastem com as zonas que apresentem melaninas. A introdução do mosaico fez com que macho e fêmeas apresentassem diferenças na plumagem, ou seja, o dimorfismo sexual, então esse dimorfismo consta na genética das aves e deve ser levado em consideração.
Isto posto, a obrigatoriedade do “fator mosaico” para as aves de concurso no Brasil deve-se pelo fato dos Arlequins serem julgados em separado - Machos e Fêmeas, ou seja, machos com machos e fêmeas com fêmeas, caso contrário, teríamos somente 2 classes – Poupa e Par, agora, temos 4 classes – poupa e par fêmeas e poupa e par machos. (no Brasil) 
Logicamente não serão exigidos a perfeição dos mosaicos que concorrem no segmento canários de cor, mas sim, o suficiente para notarmos as diferenças do dimorfismo. As aves que não apresentarem esse dimorfismo, serão aves de plantel como tantas outras que não apresentam a variegação exigida pelo standard.
Também se extrema que o referido artigo é dirigido aos criadores brasileiros e isso deve ser informado, pois, no Brasil, temos algumas diferenças, por exemplo, julgamos Lancashires varigados e melânicos assim como os Padovanos e outras mais.
O Standard da COM é por demais sucinto no olhar dos brasileiros que são por demais burocratas e por esse motivo é preciso escrever muito sobre assunto simples para que haja uma padronização ou melhor entendimento.
Espera-se ter sido eclarecedor.
 
 

sábado, 3 de novembro de 2012

UNIDOS, EM TORNO DO CANÁRIO ARLEQUIM PORTUGUÊS, RUMO AO FUTURO!

7 de Junho de 2012 

No passado dia 26 foi realizada a Assembleia Geral do Clube do Canário Arlequim Português com o objetivo principal de eleger os dirigentes do Clube para os próximos três anos. A Assembleia decorreu normalmente e embora a Lista A fosse obviamente a lista que iria ganhar em face da desistência da Lista B, quase à boca da urna, a Assembleia achou por bem proceder à contagem dos votos recebidos, tendo convidado duas pessoas neutras a ambas as listas, o sr. Manuel Amieiro e o sr. Rui Vale, respetivamente Presidente e Secretário-Geral da FONP (Federação Ornitológica Nacional Portuguesa) para procederem à abertura, conferência e contagem dos boletins de votos recebidos que totalizaram 72 boletins distribuídos pelas duas listas e dando, sem margem a qualquer dúvida, a vitória à Lista A por 55 votos a favor contra 17 a favor da Lista B.

Porque a união faz a força e sem qualquer tipo de hipocrisia (tenho amigos que integraram a Lista B) faço daqui votos para que todos continuemos a trabalhar em prol da evolução do Canário Arlequim Português, mesmo com as possíveis divergências, que são normalíssimas, de opiniões que possam existir. Pela minha parte, todos o sabem, logo que abracei o Arlequim Português passei a ser mais um dos seus intransigentes defensores; agora com responsabilidades acrescidas, pelo cargo para que fui convidado, continuarei ainda mais, se possível, intransigente na defesa, evolução e divulgação do canário português.

Para que a evolução e divulgação aconteçam torna-se necessário que haja união entre todos os amantes e criadores da raça e muito rigor seletivo em torno do Canário Arlequim Português, só assim será possível e fará sentido a frase "Relançar o Canário Arlequim Português" que serviu de mote para apresentação da candidatura da lista vencedora. Como alguém disse algures "todos seremos poucos".

Partilho algumas fotos da realização da Assembleia e do almoço que alguns dos presentes partilharam antes de regressar a suas casas.

Assessorando o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Paulo Maia.
 
A Assembleia, bastante participativa, trocando opiniões entre si.

Os dirigentes da FONP, Rui Vale e Manuel Amieiro, contando os boletins de voto, apesar de não ser necessário face à desistência da lista adversária..


Depois do término da Assembleia Geral, foi tempo de retemperar os estômagos, e fazer um brinde ao futuro do Canário Arlequim Português
Paulo Maia, esclarecendo a Assembleia.





Paulo Maia, esclarecendo a Assembleia.

PS: Foi tirado do blog de Armindo Tavares

 

NÃO É O FIM... MAS VAI ORIGINAR MUITAS DESISTÊNCIAS!

NÃO É O FIM... MAS VAI ORIGINAR MUITAS DESISTÊNCIAS!

No passado dia 9 decorreu na sede da Federação Ornitológica Nacional Portuguesa uma Assembleia Geral, com a quase totalidade dos Clubes que a integram, de onde destaco entre outros assuntos a eleição dos novos corpos sociais, que daqui saúdo desejando desde já um bom trabalho compensado com os maiores êxitos, a obrigatoriedade de os Clubes ornitológicos preencherem doravante o Modelo 22 dos Serviços de Finanças, com tudo o que isso implicar, a começar pela obrigatoriedade de solicitarem o “Início de atividade” nas Finanças sem o que não poderão funcionar. Já quanto aos criadores eu, pessoalmente, penso não haver grande motivo de alarme para os que realmente criam por hobby pois como sabemos há pessoas que deste hobby quase fazem profissão e essas sim, possivelmente terão de se preocupar um pouco mais.

Atente-se no que a FONP informa no seu site acerca do que mais nos interessa enquanto criadores:

Quanto ao IVA: Os criadores quando vendem aves estão isentos de IVA nos termos do número 33, artigo 9.º do Código do Imposto do Valor Acrescentado, devendo mencionar essa situação no documento que emitirem, fatura, recibo ou documento equivalente.

A Mesa da Assembleia Geral e Jorge Quintas, Presidente do CNJ, dirigindo-se aos presentes.


Quanto ao IRS: Os criadores deverão inscrever-se como titulares de Rendimentos Categoria D (Atividades Agrícolas e Pecuárias), devendo passar recibo por cada venda efetuada e incluir o total destes rendimentos na declaração anual de IRS.

A maioria dos criadores enquadra-se no chamado Regime Simplificado, isto é só 70% dos valores declarados (com a venda das aves) serão considerados rendimentos como trabalho dependente, pagando só o valor resultante da aplicação da taxa de IRS a que forem sujeitos.

No caso dos criadores que apresentem valores altos (segundo a FONP vários milhares de euros) é aconselhado o enquadramento no chamado Regime Normal, devendo possuir contabilidade organizada por Técnico Oficial de Contas.

Vista parcial dos representantes dos Clubes presentes na Assembleia.


No caso de criadores que anualmente efetuem apenas a transação de alguns exemplares em dois ou três momentos únicos no ano, poderão efetuar o que é chamado de Ato Isolado e emitir o competente documento de venda estando nesta situação o valor declarado sujeito à taxa de IVA de 23%.

Será de todo conveniente que os criadores interessados, para além de se informarem nos respetivos clubes o façam sobre tudo nos Serviços de Finanças.

Já há muito tempo, no mínimo dois anos, que em alguns fóruns eu dizia que “qualquer dia” isto viria a acontecer; aconteceu agora e vamos esperar para ver, mas de certeza que o controle ou se quisermos fiscalização não irá ficar por aqui ir-se-á apertando cada vez mais e a criação de aves deixará de ser um hobby!

Sei através de alguns colegas que algumas casas de animais (por acaso um Clube também referiu isso na Assembleia da FONP) já exigem documento de venda e as aves devidamente anilhadas.

Há com certeza desvantagens nesta obrigatoriedade fiscal mas, como vejo sempre as coisas pelo lado positivo, também deverá haver vantagens pois regra geral o que gastamos para termos os nossos passarinhos é sempre mais do que o valor de qualquer venda que se faça e presumo que possamos apresentar documentos de despesas.

A ver vamos!
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PS: Foi tirado do blogue de Armindo Tavares

CANARIOS ARLEQUIM PORTUGUÊS - O VARIEGADO I e II

 
25 de Setembro de 2010

* CANÁRIOS ARLEQUIM PORTUGUÊS * O Variegado

Como sempre, nos meus escritos, começo por alertar as pessoas que me lêem, que o que escrevo mais não é do que mera observação pessoal sem qualquer carácter cientifico ou vinculativo, seguindo estas experiências que transmito quem quiser e muito bem entender.
Tenho verificado com alguma regularidade o aparecimento de aves com o lipocrómico branco oriundas de casais em que uma das aves é equilibradamente variegada e a outra é quase totalmente melânica. No caso concreto da melânica são as chamadas aves "azuis", algumas das quais até "aceitam" a coloração artificial aparecendo de um modo bastante diluído o factor mosaico, as autoras de tal observação. Até aqui nada de anormal o objectivo é mesmo esse, obtenção do branco por causa do mosaico, o problema é que as aves que nascem desse acasalamento, numa percentagem elevada, carecem de factor vermelho, são aves lindíssimas relativamente à cor, mas não servem para mais nada que não seja para reprodução uma vez que qualquer ave com aquelas características apresentada a concurso é imediatamente desclassificada.

Como digo a solução é usá-las para a reprodução e neste caso o que temos de juntar a uma ave destas? Segundo as observações e experiências que tenho feito obtêm-se alguns bons resultados se acasalarmos com estas aves uma ave variegada com predominância do melânico e com o mosaico bem marcado. Em alguns casos temos agradáveis surpresas na coloração obtida.
Tenho vindo a seguir os conselhos do Prof. Dr. Armando Moreno, tentando acasalar arlequins sempre equilibradamente variegados e ir "eliminando" os que nascem com nenhum ou pouco variegado.



Sendo certo que o tempo que levo de criação do canário arlequim português é, ainda, diminuto apercebi-me que é prematuro "desfazermo-nos" de imediato das aves com pouco ou nenhum variegado! Porquê? Simples! É que com o continuo acasalamento de aves equilibradamente variegadas vai haver tendência, ao fim de algum tempo, para obtenção de arlequins em que o variegado é demasiado escuro (melânico) ou demasiado claro (lipocrómico) deixando assim de serem arlequins equilibradamente variegados para passarem a ser apenas arlequins variegados.
Não sei se o sistema que utilizo para ultrapassar esta situação será correcto mas o que tenho vindo a fazer com, aliás, resultados que me satisfazem são acasalamentos, por exemplo: de um arlequim variegado com predominância melânica, com um arlequim com pouco ou nenhum variegado de predominância lipocrómica, utilizando o mesmo sistema na situação inversa.

Deste acasalamento, obtêm-se aves equilibradamente variegadas, aves variegadas e aves com pouco ou nenhum variegado. A partir daqui o criador terá que ter sensibilidade para seleccionar as aves que irão ser utilizadas na reprodução do próximo ano a fim de tentar obter o resultado pretendido.
Apesar de tudo o que digo também é verdade que por muitas "contas" que façamos quando juntamos duas aves equilibradamente variegadas, por vezes os filhotes nascem sucessivamente com pouco ou nenhum variegado e noutros casos quase nos apetece saltar de contentamento com um ninho cheio de passarinhos multicoloridos.


Escusado será dizer, pois penso que todos sabemos isso, geneticamente é impossível fixar as cores nos arlequins mas também não é menos verdade que esta incerteza sobre as cores que as aves nascidas irão trazer é mais um estímulo para o criador que, ansiosamente, espera ter os filhotes com as cores que idealizou. São situações como esta do variegado, no canário arlequim português, que fazem com que este seja um canário único na ornitologia mundial e que os seus apreciadores comecem, agora, a aparecer como as formigas num açucareiro, alguns um pouco "envergonhaditos" mas já com a "febre" de ver o que vão "tirar".
As fotos dos canários que fazem parte destes escrito, são de exemplares nascidos nas minhas instalações, dois tasi que não servem para concurso, mas que são óptimos para utilzar nas situações que referi.
Boa sorte para todos!
 
 
27 de Março de 2010

TÊM POUCO VARIEGADO!!! QUE FAZER?! - II

Há algum tempo atrás, escrevi ácerca dos canários arlequim português que não eram variegados e o que se deveria fazer com essas aves opinando, inclusivé, que esses canários deveriam ser usados como reprodutores, pois para concurso, é mais que óbvio que não servem, em virtude de serem fortemente penalizados, na cor, sejam eles predominantemente melânicos ou predominantemente lipocrómicos.
Temos de ter em consideração que o Canário Arlequim Português é um canário de porte, passando a questão da cor, hipotéticamente, a um parâmetro secundário pois só vale 10 pontos. Na minha opinião a cor deveria ser mais valorizada pois só assim se entende a obrigatoriedade do canário ser matizado!
O baptismo do canário com o nome de Arlequim, não foi por acaso, senão vejamos; o Arlequim era um personagem da antiga comédia italiana que usava um traje feito de retalhos multicoloridos, geralmente, em forma de losangos. Ao ser "baptizado" com este nome implicitamente o canário ficou "obrigado" a ser variegado e/ou multicolorido, que é no fundo uma das razões que faz com que o Canário Arlequim Português seja diferente de todas as outras raças.
Se inicialmente era obrigatório o canário ter seis cores, hoje apenas é obrigatório que seja variegado. Antes era obrigatório o factor mosaico, actualmente não é.
Em ambas as situações referidas no parágrafo anterior o Clube do Canário Arlequim Português, no seu site oficial, não toma qualquer posição no sentido de repor a obrigatoriedade das famosas seis cores, nem tão pouco o factor mosaico (que convenhamos dá uma beleza impar ao canário).
Se, por exemplo, fosse obrigatório o Canário Arlequim Português possuir as famosas seis cores como originalmente estava previsto, como se iriam determinar a criação de classes para aves com uma determinada percentagem de lipocrómo e melânico, conforme já li? E, mais uma vez, o que se iria fazer aos Arlequins que não possuíssem as necessárias cores? Será que correriam o risco de serem utilizados só como simples reprodutores? Creio que não é uma politica correcta a seguir pois pelo facto do canário não ser equilibradamente variegado não deixa de ser um Canário Arlequim Português, uma raça portuguesa de porte.
Continua a questão do inicio desta prosa, mas então, têm pouco variegado!!! que fazer?!
Na minha modesta opinião pessoal resolvia o "problema" de uma forma simplista, simpática, que eliminaria 98% do "problema" da côr e mais importante ainda, o Arlequim continuaria a pautar a sua presença na ornitologia continuando a fazer a diferença para as outras raças; em vez de haver classes para percentagens de lipócromo e melânico como em algumas raças de porte (e nós sabemos a confusão que às vezes dão com aves fora da classe por causa da tal percentagem mais ou menos lipocrómica ou melânica) para o Arlequim criar-se-iam apenas três classes, a saber: Canário Arlequim Português com três cores, Canário Arlequim Português com quatro cores e por fim Canário Arlequim Português com cinco ou mais cores. Paralelamente e, aqui sim, como nas outras raças haveria uma classe machos e uma classe fêmeas.
Esta é só mais uma opinião como qualquer outra mas diferente, das existentes, tal como o Canário Arlequim Português.
 
PS: Foi tirado do blog de Armindo Tavares
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Concordo plenamente com o que está escrito. Na minha modesta opinião e porque sou ainda novato nestas andanças, depressa cheguei à conclusão de que é necessário ser persistente e muito dedicado a esta causa para que se obtenha resultados que valham a pena.
Quanto a côres ... acredito que mais dia menos dia serão aceites cinco ou mais côres, incluindo o mosaico, como nos outros canários, embora reconheça que o canario arlequim português É e SERÁ sempre o  " CANARIO AELEQUIM PORTUGUÊS "
Dos poucos casais arlequim português que tive a ciar em 2012, posso garantir que tive um caso que, para mim e não só, foi um caso raro. De entre 9 irmãos, um nasceu bas- tante variegado e dos restantes 8, nenhum nasceu variegado, parecendo o variegado filho de outro casal.

Meus amigos, esta é a minha opinião, claro.

Tsilva. 

CASAIS FORMADOS

Olá amigos

Acabo de formar e colocar todos os casais de canários que vão reproduzir no ano 2013.
Escusado será dizer que estão separados ( macho da femea ) por um separador central opáco.
Assim, como já disse qual a minha intenção, fico com 6 casais vermelhos e em vez de 17 são 18 casais arlequim português.
Para os casais vermelhos, como me faltavam duas femeas, consegui arranjá-las num bem conhecido criador desta raça.
Agora estou a dar-lhe o VITACHOK e depois de uma semana a água limpa vou desparazita-los com o FP-20x20 O.C.
O Ano passado, ou seja, em 2011 assim o fiz e dei-me bem com a situação. Por isso vou repetir. E lá diz o ditado ... equipa que vence não se muda ... ahahahhhhh !

Cumprimentos

TSilva (canários)