quinta-feira, 26 de julho de 2012

3ª POSTURA - MUITO POUCOS

Olá amigos
Não deixei criar parte da 3ª. postura aos meus canários, pois a intenção é de, para além de ter bastantes novitos e não ser fácil a sua venda, melhorar as condições para um ano de 2013.
Vejo muitos a lamentar-se da quantidade de mortes nos recem-nascidos  e nos ovos não chocados, ou seja, vazios. Pois é ... não pode ser tudo !!! Daí eu ter tido o propósito de não deixar tirar a 3ª postura a parte dos meus canários, pelo menos àqueles que me pareceram não estar nas devidas condições.
Estou a proporcionar-lhes um bom caminho para que o ano 2013 seja propicio a um bom ano. 
Digo isto e pôde ser já testemunhado por alguém de muita confiança e até que me deu os parabens pelo que estava a fazer.
Espero que tudo corra conforme o que prevejo. Tudo farei para isso.
Cumprimentos

Tsilva  (Canários T.Silva)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

DICAS e DOENÇAS DIVERSAS NOS CANARIOS


* REMOÇÃO DE QUISTOS *

Verifico, regularmente, haver criadores que nunca se depararam com canários com quistos e quando isso acontece temem logo o pior para a suas aves. Isso sucedeu comigo quando aconteceu pela primeira vez. Segundo o que tenho lido e, ainda, com a troca de informação com outros colegas criadores a origem dos quistos, de um modo geral, têm três situações, a saber:
1.º - Acasalamento entre aves com uma consaguinidade muito próxima.
2.º - Aves com uma plumagem excessiva (por exemplo os Norwichs).
3.º - A mais comum, penas encravadas, muitas das vezes originadas por as aves se bicarem, principalmente na altura da muda.
A remoção de quistos que pretendo abordar é exactamente aquela que, mais tarde ou mais cedo acontecerá a quem se dispuser a criar canários, tem origem em pena ou penas encravadas. Estas penas encravadas, desenvolvem-se no interior da epiderme e à medida que crescem enrolam-se sobre si mesmas em forma de novelo dando, com o continuo crescimento, aparecimento a uma forma de pequeno grão de milho que é o chamado quisto.
No caso das aves com quistos ocasionados pela consanguinidade será mais constante o aparecimento, não só destes mas de outros tipos de quistos, pelo que obviamente, não é aconselhável a sua utilização como ave reprodutora.
Na impossibilidade de publicar fotos minhas sobre esta matéria utilizo, com a devida vénia, três fotos de colegas criadores o Nuno Carvalho (http://www.canariculturanunocarvalho.blogspot.com/) e o António Ganchinh0 (http://www.aganchinho.blogspot.com/)
Nesta a primeira foto vê-se o quisto já desenvolvido. É perfeitamente visível no centro da "bola" que se trata de um quisto provocado por uma pena encravada.
Nesta segunda foto vemos o quisto já "aberto" notando-se a pena putrefacta no seu interior.
Por fim nesta terceira foto vê-se perfeitamente o buraco deixado na ave pela extracção do quisto, que aparece no canto inferior direito da foto.
O sistema que utilizo para extrair os quistos é muito simples e, até à presente data, nunca me morreu nenhuma ave pela extração do quisto. Custa-nos um bocado porque a extração é feita a sangue frio e a ave tem dores mas quando a colocamos no viveiro, passadas umas horas, já parece outra pois encontra-se livre do apêndice que a incomodava.
O que utilizo para a extracção é, cuidadosamente, preparado antes de agarrar a ave e consiste no seguinte:
Alcool etílico para desinfectar o material a utilizar; gase para limpar a ferida (nunca algodão, o único que utilizo é o do cotonete que não se solta) água oxigenada para ajudar a limpar e estancar algum sangue; betadine para colocar na ferida; 1 cotonete para limpar o interior da ferida com betadine, 1 x-acto ou bisturi para fazer a incisão no quisto, uma pinça pequena para remover a pouco e pouco o novelo formado pela pena, uma tesoura e um pano limpo onde disponho tudo o que vou precisar.
1.º - Depois de desinfectar, bem, com alcool o instrumento cortante, a tesoura e a pinça, agarro a ave e dou inicio à extracção do quisto.
2.º - Se necessário aparo, com a tesoura, as penas à volta do quisto para que não entrem posteriormente para dentro da ferida que vai ficar.
3.º - Com o x-acto ou bisturi, faço uma incisão no quisto, no sítio onde melhor de nota o novelo formado pela pena. Se o corte for bem feito é raro aparecer sangue.
4.º - Após o corte, com ajuda da pinça vou retirando do interior a pena (que faz lembrar uma pipoca a esfarelar) até chegar a uma altura em que o "grosso" do quisto sai totalmente. Aqui há quase sempre o aparecimento de algum sangue é então utilizada a gase embebida em água oxigenada que com a ajuda da pinça introduzimos na ferida, para a lavar e estancar o sangue.
5.º - Ultrapassada a fase referida em 4.º embebo o cotonete em betadine e limpo cuidadosamente o buraco, causado pela extracção do quisto, bem como o bordo e se houver pele solta, pressiono-a levemente com o cotonete de forma a quase tamponar o ferimento.
6.º - Agora a ave deve ser colocada no viveiro e, dia sim dia ñão, aplico-lhe betadine até à completa cicatrização do ferimento. Regra geral entre os 10 e os 15 dias a aves está praticamante a 100%.
NOTA IMPORTANTE - Quando se detecta o quisto numa zona de grande aglomeração de vasos sanguíneos há que ter o máximo cuidado para não os atingir pois pode ser fatal para a ave.
 
 Ps: Tirado de outro Blogue
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