País de origem: França
Remonta a 1750 o aparecimento
de canários com frisado, originalmente no peito e posteriormente nas costas. O
Frisado Parisiense é oriundo do cruzamento e por seleção do canário Roubaisien
(antiga raça francesa), e do Frisado do Norte.
Em 1849, a Duquesa de Berry
esteve na Holanda, acompanhada do sr. Hervieux de Chanteloup, para visitar os
grandes criadores e procurar pássaros de qualidade, da raça de canário holandês,
que ele havia importado anteriormente para França.
Os criadores franceses
interessaram-se e adquiriram alguns exemplares numa exposição realizada em
Lille, com o intuito de criar um pássaro superior, de maior tamanho, mais
corpulento e de plumagem mais abundante.
Após alguns anos conseguiram
obter alguns exemplares de qualidade e a evolução continuou.
Em outubro de 1867, o primeiro
concurso de canários frisados foi realizado em Paris e foi fundada a primeira
sociedade, e que ainda hoje existe, “La Nationale”.
No início do século XX passou a
ser denominado FRISADO PARISIENSE, integrando o grupo dos frisados pesados,
tendo-se expandido um pouco por todo o lado com particular destaque, na sua
criação, na França, Itália e Brasil.
Em Portugal não abundam muitos
criadores desta raça mas os que existem têm já aves de excelente
qualidade.
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Fotos de autor
desconhecido |
Atualmente o Standard, do Canário
Frisado Parisiense, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
CABEÇA, COLAR
“SUIÇAS”
Bico – Forte.
Cabeça – Volumosa, com forma de
gorro e formado por penas que se rebatem para a direita ou para a esquerda, ou
para ambos os lados.
A cabeça insere-se nos ombros
por uma corola de penas levantadas, formando um colar.
Pontuação:
15.
MANTO E
OMBROS, BOUQUET
Manto – Longo, cobrindo 2/3 do
comprimento das asas, largo, tombando simetricamente de uma linha média para
cada um dos lados.
Bouquet - Abundante, implantado
na parte inferior do manto e entre as asas, orientado `esquerda ou à direita.
Pontuação:
15.
JABOT
Volumoso, fechado em forma de
concha, simétrico sem cavidade ou buraco em baixo.
Pontuação:
15.
ALETAS
Volumosas, largas simétricas,
bem implantadas nos flancos. Orientadas o mais possível para o cimo do dorso.
Pontuação:
15.
PENAS DE GALO,
OLIVA-CULOTES
Penas de Galo – Abundantes,
tombando de cada lado da cauda.
Oliva – Presença de um bouquet
de penas estreitas, partindo do fémur até à nascença da cauda.
Culotes – Penas abundantes que
não permitem visualizar qualquer indício de cavidade sob o abdómen.
Pontuação:
10.
PATAS, CAUDA E
ASAS
Patas – Longas, fortes com
unhas em saca rolhas admitindo-se unhas normais nos dedos dianteiros.
Cauda – Longa e larga, com
extremidade quadrada, seguindo a linha do dorso.
Asas – Longas, sem se cruzarem
excessivamente.
Pontuação
10.
TAMANHO, FORMA
E POSIÇÃO
Tamanho – Mínimo 19 cm.
Forma – Harmoniosa, aspeto
maciço.
Posição – Semi-erguida, altiva,
majestosa.
Pontuação: 10.
PLUMAGEM E
CONDIÇÃO
Plumagem – Abundante, volumosa
e sedosa.
Condição – Apresentação em boas
condições de saúde e limpeza.
Pontuação: 10.
COR
São admitidas todas as
cores.
Gaiola de
exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 14 mm, distanciados 10
arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FRISADO SUÍÇO
País de origem: Suíça
Rezam as
crónicas que o canário Frisado Suiço teve a sua origem no inicio do século vinte
por seleção do cruzamento entre o Frisado Parisiense numa fase inicial e
posteriormente entre o Frisado do Sul e Scotch Fancy.
Desses
cruzamentos, a par com outras aves frisadas, surgiram pássaros que apesar de
frisados, com peito, manto e fachos perfeitamente definidos apresentavam
posição, cabeça e frisado bastante variáveis.
Um primeiro
padrão, no intuito de definir as características de uma raça, foi feito pelos
Srs. Hässing, Lambert, Soleure, e Zehle. Esse padrão foi submetido a uma
assembleia de criadores que o aprovou e, a partir daí, começou a seleção da nova
raça, denominada como "Frisado Suíço".
A seleção,
severa, desanimou alguns criadores, mas outros continuaram e conseguiram chegar
ao tipo padronizado, especificamente suíço, que se caracteriza como o Scoth
Fancy e outras raças pela forma arqueada da linha cabeça-pescoço-dorso e
cauda.
Esta raça de
canário não tem, aparentemente, muitos apreciadores pelo que a sua criação não
está muito implantada internacionalmente, sendo mais acentuado o número de
criadores da mesma no seu o país de origem.
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Foto de autor desconhecido, retirada da
Internet. |
Atualmente o Standard, do Canário Frisado Suíço, aprovado
pela C.O.M., é o seguinte:
ATITUDE E FORMA
Em forma Elíptica.
Meia-lua.
Pontuação: 15.
TAMANHO
17 A 18 cm.
Pontuação: 10.
CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça: Pequena e oval.
Pescoço: Longo e fino. Sem frisados
Pontuação: 10.
PLUMAGEM
Cabeça, pescoço e ventre sem frisados.
Pontuação: 10.
FRISADOS DO DORSO “MANTO”
Simétricos e cobrindo cerca de 2/3 do dorso.
Pontuação: 10.
JABOT
Simétricos. Em forma de cesto.
Pontuação: 10.
ALETAS
Simétricas e bem desenvolvidas.
Bem implantadas e levantadas.
Pontuação: 10.
PATAS
Longas e ligeiramente fletidas.
Coxas bem emplumadas.
Patas muito rígidas dão uma posição muito angular à
ave.
Pontuação: 10.
CAUDA
Cauda longa.
Estreita, passando ligeiramente por debaixo do
poleiro.
Pontuação: 5.
ASAS
Asas longas que não se cruzem.
Pontuação: 5.
CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde. Sem deformações nem
defeitos.
Pontuação: 5.
COR
São admitidas todas as cores, exceto o vermelho.
Gaiola de
Cúpula: Com um poleiro de 12 mm.
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País de origem: França
Esta ave que pertence ao grupo dos Frisados Ligeiros com posição
específica teve a sua origem em França, no século XIX, por cruzamentos efetuados
entre Frisado do Norte e o Bossu Belga.
O canário Frisado do Sul, também conhecido por frisado holandês
do sul, caracteriza-se pela sua peculiar posição em forma de “7” que é, aliás, o
ítem mais pontuado no seu standard; para além disso os frisados deste canário
não são tão volumosos como os de outros frisados. Com um tamanho de 17 cm. é uma
ave com alguma vivacidade que assume muitas vezes uma forma curiosa pois costuma
apoiar uma pata no poleiro e outra na grade da gaiola, é também uma das poucas
aves de porte em que são aceites todas as cores.
Não sendo uma das aves frisadas mais divulgada não deixa,
contudo, de ter os seus apreciadores que a pouco a pouco vão aumentando não só
em número como, também, em qualidade apresentando em exposições exemplares de
grande qualidade.
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Aves do criador português Américo
Ferreira |
Actualmente o Standard, do
Canário Frisado Suíço, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
POSIÇÃO
Em forma de 7.
Pontuação:
15.
PATAS
Longas, direitas e bem
emplumadas.
Pontuação:
10.
PLUMAGEM
O mais lisa possível nas zonas
desprovidas de frisados: cabeça, pescoço e abdómen.
Pontuação:
10.
TAMANHO
17 cm.
Pontuação:
10.
MANTO
Simétrico, bem
desenvolvido.
Linha média nítida e
contínua.
Bem pronunciado na parte
superior.
Pontuação:
10.
JABOT
Simétrico. Em forma de
cesto.
Pontuação:
10.
ALETAS
Levantadas e simétricas.
Implantação elevada, mesmo
junto às coxas.
Pontuação:
10.
CABEÇA E
PESCOÇO
Cabeça: fina serpentiforme e
lisa
Pescoço: longo e liso, pendido
para diante.
Pontuação:
10.
CAUDA
Estreita e fechada.
Pontuação:
5.
ASAS
Asas juntas, sem se
cruzarem.
Pontuação:
5.
CONDIÇÃO
Boa apresentação.
Saúde ótima.
Pontuação:
5.
COR
São admitidas todas as
cores.
Gaiola de Cúpula: Com um poleiro de 12
mm.
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GIBBER ITALICUS
País de origem: Itália
O Gibber Italicus, um canário com caraterísticas muito sui generis, integra o Grupo III dos Frisados Ligeiros com posição específica e teve a sua origem em Itália, no século XX no início dos anos 50, por seleção de cruzamentos consanguíneos continuados, do Frisado do Sul, entre aves intensas o que originou o aparecimento de aves cada vez mais pequenas e com a plumagem, também, mais escassa tornando-se mesmo ausente em algumas zonas no corpo da ave nomeadamente no contorno dos olhos e nas coxas e inclusive e com alguma frequência no peito em virtude das penas do Jabot serem ralas e curtas, levando a que alguns criadores ingleses designassem o canário por strip-tease canary (canário strip-tease) precisamente pelo desnudamento de partes do corpo.
Ao que se sabe os primeiros exemplares foram apresentados nas 3.ª Exposição de Reggio Emilia, Itália, em Novembro de 1950, provenientes de uma senhora criadora, residente em Como, de seu nome Maria Giammiola, que veria o reconhecimento internacional definitivo da raça em 1951.
Dadas as características deste canário, até pelo seu aspeto frágil e desengonçado, esta ave não conta com grandes apreciadores apesar de em quase sempre aparecerem exemplares a concurso, sobretudo, nas grandes exposições.
Nota: Esta pequena introdução, (não vinculativa) tem como base uma pequena pesquisa feita pela Internet suportada na leitura de vários textos.
Nota: Esta pequena introdução, (não vinculativa)
tem como base uma pequena pesquisa feita pela Internet suportada na leitura de
vários textos.
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Não
são referidos os autores das fotos por as mesmas se encontrarem publicadas em
diversos locais diferentes sem o nome do respetivo autor. |
Não são referidos os autores das fotos por as mesmas se encontrarem publicadas em diversos locais diferentes sem o nome do respetivo autor.
Atualmente o Standard, do Canário Gibber Italicus, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça: serpentiforme, muito pequena e lisa.
Pescoço: O mais longo e o mais liso possível, ligeiramente encurvado.
Pontuação: 15.
POSIÇÃO
Com permanência em forma de 7.
A cabeça e o pescoço descendente mais baixo que os ombros.
A cabeça e o pescoço formam um ângulo de quase 90º com o corpo.
Pontuação: 15.
ALETAS
Curtas e simétricas, levantadas em direção aos ombros sem os tocar.
Pontuação: 10.
PATAS E COXAS
Longas e o mais perpendicular possível, com uma ligeira inclinação para trás.
As coxas desnudadas frontalmente.
O tarso é perpendicular ao “pé” sem formar um ângulo com o “calcanhar”.
Pontuação: 10.
MANTO
Repartido simetricamente e bem aderente às asas.
Pontuação: 10.
JABOT
Pequeno, curto e simétrico.
O esterno é coberto de penas curtas e a parte desnudada do esterno está situada abaixo da garganta.
Em forma de vírgula.
Pontuação: 10.
TAMANHO
Comprimento 14 a 15 cm.
Proporções perfeitas.
Pontuação: 10.
PLUMAGEM
Pobre e dura, abdómen liso.
Unicamente exposto em intenso e plumagem curta.
Pontuação: 5.
CAUDA
Vertical, estreita, homogénea e completa.
Pontuação: 5.
ASAS
Regulares e bem aderentes ao corpo.
Pontuação: 5.
CONDIÇÃO
Ativo e em boas condições.
Pontuação: 5.
COR
São admitidas todas as cores.
Gaiola de Cúpula: Com um poleiro de 12 mm.
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