segunda-feira, 28 de maio de 2012

CANARIOS 2012 - ACEITO ENCOMENDAS

Olá amigos

Como o prometido é devido, eis-me a publicar algumas fotos de novas criações

Assim, aqui temos 5 filhotes deste maravilhoso casal de Arlequim Português

De um outro casal, também, Arlequim Portugues - 5 filhotes quase a sair do ninho
 


Ainda de um outro casal Arlequim Português - 3 filhotes lindos
Diversos filhotes de 2012, filhos de casais Arlequim Português - 1ªs. ninhadas


Tenho mais filhotes de Arlequim Portugês da 1ª. ninhada, noutras voadeiras, com e sem poupa.

Caso estejam interessados, aceito encomendas que serão entregues em meados de Outubro

Um abraço

Tsilva

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CANÁRIOS DE PORTE de A a Z e CLASSIFICAÇÕES

CANÁRIOS DE PORTE de A a Z - PADOVANO

País de origem: Itália


Como acontece com muitas raças de canários de porte, também, o Canário Padovano existe na versão com poupa e sem poupa (calota).

Originário da região de Pádua, Itália, de onde lhe vem o nome este canário surge entre 1945 e 1950 depois de sucessivos acasalamentos e consequentes seleções entre o antigo canário Milanês o Lancashire o Crest e o Frisado Parisiense.

É um canário imponente com 18/19 cm que integra o grupo dos frisados pesados sendo originariamente pensado para ser branco com poupa melânica mas, na atualidade, são admitidas todas as cores



Fotos retiradas do site www.avifauna.too.it


Atualmente o Standard, do Canário Padovano, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

CABEÇA, POUPA, PESCOÇO E COLAR
Bico – Adaptado ao tamanho da ave.
Poupa – A poupa é composta de penas flexíveis que tombam sobre o bico e o olho. A poupa cobre bem a parte posterior da cabeça.
Pescoço – Liso e bem evidente.
Colar – Envolvendo completamente e base do pescoço, sendo admissível uma parte desnudada, mínima, na parte posterior da cabeça.
A ave sem poupa deve ter a cabeça volumosa e lisa com sobrancelhas bem pronunciadas.
Pontuação: 20.
PLUMAGEM
Sedosa e abundante. Volumosa no abdómen.
Pontuação: 10.

TAMANHO E FORMA
Entre 18 e 19 cm. Com proporções perfeitas.
Pontuação: 10.

POSIÇÃO
Bem erguida. A cabeça o corpo e a cauda formam um ângulo de +/-65º com a horizontal.
Pontuação: 10.

MANTO
Volumoso e simetricamente repartido cobrindo inteiramente o dorso.
Pontuação: 10.

JABOT
Volumoso, elevando-se para cima e desguarnecido na sua parte inferior. Separação entre jabot e abdómen com frisados ligeiros.
Pontuação 10.

ALETAS
Volumosas, implantadas simetricamente e levantadas até ao manto.
Pontuação: 10.

ASAS
Regulares e bem aderentes.
Pontuação: 5.

CAUDA
Homogénea, provida de penas de galo, de cada lado da cauda, longa e larga.
Pontuação: 5.

PATAS E COXAS
As coxas bem emplumadas. Patas e unhas sólidas e não retorcidas.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Ativo, em boas condições de limpeza e saúde.
Pontuação: 5.

COR
Todas as cores são admissíveis.

Gaiola de exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 14 mm, distanciados 10 arames.
PS:-tirado do Blogue de Armindo Tavares 

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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FRISADO DO NORTE


País de origem: França

Este canário é, possivelmente, um dos mais difíceis de se saber com certeza o seu país de origem apesar desta ser atribuída à França pois foi, com efeito, durante algum tempo conhecido como o canário Holandês do Norte.

Como todas as raças de canários o Frisado do Norte surge por mutação com o canário comum e da seleção com outros canários frisados sendo um deles o canário Holandês do Norte e, possivelmente, o canário Trompeta do Rei.

Este canário é um canário de porte, integrando o grupo dos frisados ligeiros, e mede entre 17 e 18 cm devendo ter uma posição erguida que origina um ângulo de cerca de 60º relativamente ao poleiro sendo, obviamente, uma das suas maiores características a penugem frisada distribuída pelo corpo excetuando a cabeça, nuca, pescoço e abdómen que devem ser isentos de frisado.

O aparecimento deste canário ocorre em meados do Século XIX e tem, até aos dias de hoje vindo a ganhar alguma popularidade quiçá devido à sua boa capacidade reprodutora.

Atualmente o Standard, do Canário Frisado do Norte, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:












MANTO E OMBROS
Manto simétrico, bem desenvolvido, partindo da linha média para os ombros. Manto desenvolvido (2/3 do dorso).
Pontuação: 15.

JABOT
Em forma de concha fechada.
Pontuação: 15.

ALETAS
Implantação simétrica, em direção aos ombros.
Implantação nem muito acima, nem muito abaixo, diante das pastas.
Pontuação: 15.

TAMANHO
17 a 18 cm.
Pontuação: 15.

POSIÇÃO
Posição erguida (60º).
Patas longas, ligeiramente fletidas.
Pontuação 15.

CABEÇA E PESCOÇO
Pequena cabeça redonda, bico não muito grosso.
Pescoço fino.
Cabeça, pescoço e nuca isentos de frisados.
Pescoço de comprimento proporcionado.
Pontuação: 10.

ABDÓMEN
Isento de frisados
Pontuação: 5.

CAUDA
Cauda longa e estreita.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde e limpeza, sem deformações nem defeitos.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 12 mm, distanciados 10 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" MEHRINGER


País de origem: Alemanha

Este canário oriundo da Alemanha teve em Karl Frank, criador alemão, o mentor do seu aparecimento tendo chegado a esta ave através da seleção de cruzamentos entre as raças Frisado Parisiense, Frisado do Norte, Gloster e Canários de Cor.

A ideia, concretizada, deste criador era a obtenção de um canário em tudo igual ao Frisado Parisiense exceto no tamanho; de facto enquanto o Parisiense tem como tamanho mínimo 19 cm o Mehringer, seu homólogo miniatura, não pode exceder os 13 cm.
A criação deste canário ocorre entre 1983 e 1989 altura em que em todas as principais exposições da Alemanha, Karl Frank, procedeu à apresentação do Mehringer.

Actualmente o Standard, do Canário Mehringer,
aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
Fotos da autoria de Fernando Zamora

TAMANHO
13 cm.
Pontuação: 20.

MANTO E BOUQUET
Manto – Volumoso, recaindo simetricamente de cada lado de uma linha média.
Bouquet – O bouquet é uma plumagem suplementar, implantada na parte inferior do manto e entre as asas, orientado à esquerda ou à direita.
Pontuação: 15.

JABOT E VENTRE
A plumagem dirige-se dos dois lados do peito para o centro, onde se junta. O ventre é igualmente frisado.
Pontuação: 15.

ALETAS
Implantadas nos flancos que se encontram acima das coxas, são simetricamente volumosas e de ambos os lados ascendentes.
Pontuação: 15.

CABEÇA, COLAR E “SUÍÇAS”
A cabeça do Mehringer é bastante larga e bem frisada, deve estar em harmonia com as proporções do corpo.
A cabeça bem inserida nos ombros por uma gola de penas levantadas que formam um colar.
As bochechas estão guarnecidas de “suíças”.
Pontuação 10.

PATAS E COXAS
Patas curtas com coxas frisadas.
Pontuação: 5.

CAUDA
A cauda deve ser larga e cerrada. As penas  de galo estão presentes em ambos os lados da cauda.
Pontuação: 5.

POSIÇÃO
A posição é erguida. A cabeça, o dorso e a cauda devem mostrar uma linha direita.
Pontuação: 5.

PLUMAGEM
Volumosa e sedosa.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Apresentação em boas condições de saúde e de limpeza. Todas as cores são autorizadas
Pontuação: 5.

Gaiola de exposição: Gaiola de cúpula com dois poleiros de 12 mm, distanciados 6 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FRISADO GIGANTE ITALIANO (AGI)


País de origem: Itália

Este canário, originário de Itália, é sem dúvida o gigante da canaricultura pois o seu comprimento mínimo é de 21 cm. e creio que tem em comum com o nosso canário, arlequim português, a particularidade de ver ratificada a sua raça em Portugal, neste caso no Campeonato Ornitológico Mundial de 2001.

Trata-se de uma raça de canários em que ainda não é fácil encontrar-se informação detalhada que permita fazer a apologia da mesma com alguma base; a única certeza é que esta raça surge por selecção do cruzamento do Frisado Parisiense, com outras raças inglesas de grande porte que durante alguns anos foram sendo aperfeiçoados até atingir o porte hoje reconhecido.

Independentemente do seu tamanho o AGI é um canário com alguma vivacidade e apesar do ar pesadão que a plumagem lhe dá, quem olhar bem de perto esta para esta ave quase que parece sentir o ar majestoso e imponente que sobressai da sua postura.

Este verdadeiro gigante entre os canários, o AGI, tem indefectíveis apreciadores e já se vêem exemplares de grande qualidade em alguns certames, sobretudo nos de índole internacional.

Fotos de autor desconhecido e publicadas em diversos sites


Atualmente o Standard do Canário Frisado Gigante Italiano, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
CABEÇA E “GOLA”
A característica que mais distingue o A.G.I. é a “gola realçada” que, em forma de “caleira”, assume harmoniosamente à frente o aspeto de um babete elevando-se na região da nuca.
A cabeça, arredondada e muito volumosa, com um bico cónico largo na base e um pescoço rodeado de plumas dirigidas para o alto, é coberta por frisados que dão ao conjunto uma forma de “capuz” completo ou parcial.
Pontuação: 15.

ALETAS
Bem desenvolvidas, curvadas para cima sem decaimento, aproximam-se vaporosamente e simetricamente das asas.
Pontuação: 15.

TAMANHO
Comprimento mínimo de 21cm.
Aspeto harmonioso.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Suave e fina, muito volumosa e composta.
Pontuação: 10.

MANTO E “BOUQUET”
Manto com penas largas, muito estendidas que tombam para a frente e sobre os lados a partir de uma zona central do dorso formando um frisado harmonioso e muito vaporoso em forma de roseta.O pequeno “Bouquet” vaporoso sobre o uropígio completa o manto.
Pontuação 10.

“JABOT” E ABDÓMEN
No Jabot, as penas convergem para cima, formando um “avental” até à zona próxima da “gola” sem formar cavidade.No abdómen, as penas são orientadas para cima e unem-se ao "jabot" sem formar espaços vazios. O abdómen tem uma superfície muito ondulada.
Pontuação: 10.

CAUDA
Homogénea, robusta, muito longa e direita de extremidade quadrada. 
Com numerosas penas de galo longas e largas.
Pontuação: 10.

POSIÇÃO
Formando 60º com o poleiro.
Altiva e possante com a cauda alinhada com o tronco ou ligeiramente cadente.
Pontuação: 5.

ASAS
Regulares e robustas, bem implantadas e não descaídas. Admitindo-se uma ligeira sobreposição das pontas.
Pontuação: 5.

PATAS
Grossas e robustas, segurando-se fortemente no poleiro.
Unhas retorcidas ou com tendência a retorcer-se.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO GERAL
Boa saúde, limpeza e atitude vigilante.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 14 mm, distanciados 10 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FIORINO


País de origem: Itália

Com origem em Florença, Itália, o Canário Fiorino terá sido apresentado pela primeira vez num evento realizado em Bolonha em 1980.

O Fiorino, que surge do cruzamento entre Frisados do Norte com tamanho curto e Canários Poupa Alemão, é um canário relativamente recente pois surgem os primeiros exemplares já padronizados por volta de 1990, ficando para trás várias experiências com cruzamentos entre Frisados do Norte de pequeno tamanho e Glosters, sendo o mentor desta raça o Dr.Livio Susmel.

Não sendo ainda muito divulgado o Fiorino é uma ave viva de pequeno porte, tem 13 cm de tamanho, e existem com e sem poupa, devendo o seu acasalamento correcto ocorrer entre uma ave com poupa e a outra sem poupa; no fundo olhando para um canário Fiorino sem poupa é quase vermos um Frisado do Norte miniatura.

Aos poucos esta pequena ave tem vindo a conquistar adeptos em Portugal.
 
Foto extraída do site, brasileiro, do colega Criadouro Kakapo






Actualmente o Standard Canário Fiorino, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
TAMANHO E FORMA
Volumoso. Boa forma, bem cheia. 13 cm, com proporções perfeitas.
Pontuação: 15.

CABEÇA E PESCOÇO
Poupa: Redonda e regular; simétrica. Ponto central da poupa bem ao centro do crânio; olho visível.
Consort: Cabeça larga, lisa e redonda, com sobrancelhas visíveis.
Pescoço: Liso, bem distinto, com ou sem pequena zona desnudada.
Pontuação: 15.

POSIÇÃO
Erguida; corpo e cauda formando um ângulo de 55º com a horizontal.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Sedosa e volumosa. Lisa no abdómen.
Pontuação: 10.
MANTO E OMBROS
Bem desenvolvido e simetricamente repartido sobre o dorso.
Pontuação 10.

ALETAS
Volumosas, simétricas, levantadas até à parte superior dos ombros.
Boa implantação como os outros frisados ligeiros.
Pontuação: 10.

JABOT
Simétrico, volumoso, em forma de concha fechada.
Pontuação: 10.

ASAS
Regulares, completas e bem aderentes ao corpo.
Pontuação: 5.

PATAS E COXAS
Longas, bem emplumadas, dedos e unhas sólidas.
Pontuação: 5.

CAUDA
Curta e estreita. São admitidas penas de galo.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Limpo, activo e em boas condições de saúde.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de exposição: Gaiola de cúpula com dois poleiros de 12 mm, distanciados 6 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FIFE FANCY

País de origem: Escócia. 

O Fife Fancy surge por selecção do canário Border, remontando a sua origem a 1951. Por esta altura o Border era uma ave bastante mais pequena mas com características ainda pouco apuradas pelo que, dada a sua baixa qualidade, os criadores começaram a utilizar outras aves aumentando com essa introdução o tamanho do Border. Surge então um grupo de criadores que opondo-se, ou não concordando, com essas alterações do Border Fancy que a pouco e pouco atingia um tamanho bem maior, decide preservar e melhorar as características da ave original, dando origem ao aparecimento do canário Fife Fancy.


Cerca de 15 anos depois num Congresso realizado em Kircaldy, na Escócia, foi decidido o standard geral designando-se esta ave definitivamente como Fife Fancy (Fife é o local de onde era originário Walter Lumsden que convidado a dar um nome ao canário o “batizou” de Fife Fancy) devendo as suas características corresponder a uma ave de pequeno tamanho alegre e graciosa de plumagem bem aderente e uma forma arredondada tanto no corpo como na cabeça.

Foto de autor não identificado.












Atualmente o Standard Canário Fife Fancy, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:
TAMANHO
11 cm. máximo.
Pontuação: 25.

CABEÇA
Cabeça pequena e perfeitamente esférica.
Bico curto e cónico. Nuca profunfa.
Olhos bem centrados.
Pontuação: 10.

CORPO E DORSO
Corpo em forma de ovo. Peito arredondado, sem proeminência.
Em forma de coração, visto de frente.
Dorso redondo e ligeiramente abaulado.
Pontuação: 10.

ASAS
De comprimento adequado ao corpo, juntando-se sobre o uropígio sem se cruzarem.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Lisa; bem aderente ao corpo; de boa qualidade.
Pontuação 10.

COR
Rica e quente.
Coloração artificial interdita.
Pontuação: 10.

POSIÇÃO E MOVIMENTO
Altiva, semi-erguida a 60º.
Pontuação: 10.

PATAS
As coxas, curtas, são parcialmente visíveis.
Patas de comprimento médio.
Pontuação: 5.

CAUDA
Curta e cerrada. Redonda na base.
Pontuação: 5.

SAÚDE E CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde, sem deformações ou outros defeitos.
Pontuação: 5.  

Gaiola de exposição: Gaiola tipo Border com dois poleiros de 12 mm, distanciados 5 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" CREST


País de origem: Inglaterra

O Crest tem a sua origem em Inglaterra no séc. XIX, por seleção do cruzamento do Lancashire com Norwich. Esta raça, é composta por canários com e sem poupa sendo os de poupa chamados de Crested e os sem poupa chamados de Crestbred.

O Crested é um canário com poupa a qual deve ser o mais redonda possível repartida em torno de um pequeno ponto central, com penas longas, largas que cubram os olhos e parte do bico e nuca.

O Crestbred é um canário que deve possuir uma cabeça redonda e larga em todos os sentidos.

As sobrancelhas, devem ser cheias e tombantes ou caídas.

Nesta raça de canários o item mais importante do standard é precisamente a cabeça que vale 50% da pontuação total do standard.

O corpo deverá ter a forma cilíndrica, (forma do D. Fafe) sem ser arredondado, com o peito bem cheio, devendo o seu tamanho ser mais ou menos 17 cm.

O Crestbred (sem poupa)




O Crested (com poupa)


O Standard actual do Canário Crest, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

CRESTED  
Poupa: Grande e perfeitamente redonda, proporcionalmente repartida em torno de um pequeno ponto central.
As penas da poupa são abundantes, longas, largas e cobrem os olhos, uma parte do bico e a nuca.
Uma poupa não pode nunca ser demasiado grande. Uma poupa tombante ou caída terá sempre a preferência.
CRESTBRED
Cabeça: Larga em todos os sentidos e redonda.
Penas longas e abundantes partem da base do bico e cobrem totalmente o crânio para tombar ou cair sobre a nuca.
Uma boa pena da cabeça do Crestbred deve, se for revirada, chegar à ponta do bico.
BICO
Bico: Curto.
SOBRANCELHAS
Sobrancelhas: Cheias e tombantes ou caídas.
Pontuação: 50.

PLUMAGEM, CAUDA, ASAS E COR
Abundância de penas mas sem frisados.
Cauda curta e estreita.
As asas não podem ultrapassar a base da cauda
Com penas de galo de ambos os lados da cauda.
Cor, todas as cores são admitidas excepto o vermelho.
Pontuação 20.

CORPO E TAMANHO
Corpo; com a forma do Dom Fafe, sem ser arredondado.
Tamanho; mais ou menos 17 cm.
Com o peito bem cheio.
Pontuação: 15.

CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde e limpeza e habituado à gaiola.
Pontuação: 10.

PATAS E COXAS
Patas curtas com a articulação superior dos tarsos e as coxas colocadas para trás.
Pontuação: 5.

Gaiola de exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 14mm distanciados 10 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" BERNÊS

País de origem: Suíça

Este canário surge por selecção do canário Yorkshire em meados do século XIX na Suíça, mais concretamente em Berna cidade que deu origem ao nome do canário, “Bernês”.
Sendo um canário com pouca implementação ornitológica a nível mundial é uma ave que se distingue bem dos canários que lhe deram origem apresentando-se com uma posição muito erguida, corpo em forma de quilha, cabeça larga com o topo plano, pescoço não demasiado curto, bico forte e olhos bem centrados em relação à distância da base do bico à nuca.

Canário Bernês, do criador alemão Peter Knoll, classificado em 2.º lugar no Campeonato do Mundo realizado em Portugal, em 2010.

O Standard actual do Canário Bernês, aprovado pela C.O.M. é o seguinte:

POSIÇÃO, APRESENTAÇÃO, E TAMANHO
Posição muito erguida.
Calmo.
16 a 16,5 cm.
Pontuação: 25.

CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça larga e plana, com fronte evidente.
Parte posterior do crânio angular.
Pescoço não demasiado curto.
Pontuação: 20.

PEITO, OMBROS E CORPO
Peito bem cheio.
Ombros visíveis (inserção da asa).
Corpo longo e em forma de quilha.
Dorso longo.
Pontuação: 20.

ASAS E CAUDA
Asas longas que se tocam sem se cruzar.
Cauda longa e estreita formando uma linha com o dorso.
Pontuação: 10.

COXAS E PATAS
Coxas metade visíveis, com penas curtas.
Patas muito longas, ligeiramente flectidas.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM E COR
Plumagem lisa, cerrada e bem aderente ao corpo.
Cor uniforme ou variegada.
Não é admitida a cor de fundo vermelha.
Pontuação: 10.

CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde, sem defeitos nem deformações.
Pontuação: 5.


Gaiola de exposição: Gaiola de cúpula com um poleiro de 12mm de diâmetro
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" BOSSU BELGA


País de origem: Bélgica

Tal como o nome deixa subentender o Bossu Belga, proveniente de mutação com o canário comum, é originário da Bélgica tendo surgido entre os séculos XVII e XVII, crê-se, nos arredores de Bruxelas.
Este canário é um canário de posição fazendo lembrar um 7 tanto mais que visto por trás não se consegue vislumbrar a cabeça em virtude do pescoço estar distendido e, sobretudo, porque a corcunda (bossu) não o permite.
O Bossu Belga que chegou a estar quase extinto, pois não é propriamente um “Adónis” entre os seus pares, tem hoje alguns dedicados e bons criadores que têm vindo a consolidar a raça.

 
Ave do criador italiano Giuseppe Colucci, classificada em 2.º lugar em Reggio Emilia em 2008

O Standard actual do Canário Bossu Belga, aprovado pela C.O.M. é o seguinte:

POSIÇÃO
Em posição de trabalho, a ave projeta o pescoço para a frente e eleva os ombros. Em forma de 7.
A cabeça é invisível vista do dorso.
O dorso forma uma linha reta vertical com a cauda.
A ave inclina-se ligeiramente para trás sobre as patas.
Pontuação: 40.

FORMA GERAL DO CORPO
Peito longo, em forma de cunha triangular, visto de dorso ou de perfil.
Dorso cheio, largo, sem ser muito côncavo nem redondo.
Ombros: largos e altos.
Asas: longas e aderentes ao corpo.
Pontuação: 25.

CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça pequena e oval.
Pescoço longo e fino.
Pontuação: 12.

PLUMAGEM
Plumagem brilhante o mais lisa possível.
Pontuação: 8.

TAMANHO
Entre 17 e 18 cm.
O comprimento mede-se da ponta do bico até à extremidade da cauda, seguindo-se a linha do dorso.
Pontuação: 5.

PATAS E COXAS
Patas longas, ligeiramente fletidas, e coxas bem emplumadas e coladas ao corpo.
Pontuação: 5.

CAUDA
Cauda longa, vertical, estreita, bem fechada e em linha reta com o dorso.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores exceto o vermelho.

Gaiola de exposição: Gaiola de cúpula com um poleiro de 12mm de diâmetro.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" ARLEQUIM PORTUGUÊS

País de origem: Portugal

O canário Arlequim Português passou ser, a nível internacional, considerado como raça em 18 de Janeiro de 2010 neste dia, em Matosinhos/Portugal, obteve o seu terceiro reconhecimento internacional.

O seu nascimento remonta aos anos 70/80 devido ao empenho e visão de um criador, Armando Moreno, que junto com um grupo de outros criadores começaram, ano após anos, a selecionar os exemplares que levariam à existência do atual canário Arlequim Português.

  

Um pouco de história do Canário Arlequim Português
Pelo meio ficaram sucessivas alterações ao projeto da novel raça que originariamente tinha a obrigatoriedade do fator vermelho, coloração artificial obrigatória, presença simultânea de seis cores e do mosaico, passando, na atualidade, a ser multicolorida, equilibradamente variegada com fator vermelho e coloração artificial obrigatória, aumentou o tamanho, melhorou a posição e o corpo (item mais importante e por isso com a maior pontuação, 20 pontos) que deixou de ter a robustez típica e acentuadamente arredondada dos canários de cor, evoluindo para um canário elegante e altivo.
 O Standard atual do Canário Arlequim Português, aprovado pela C.O.M. é o seguinte:
CORPO (forma), PEITO ASAS
Corpo - Alongado, esguio e harmonioso.
Peito - Ligeira e uniformemente arredondado.
Dorso - Reto, na mesma linha da cauda.
Asas - Longas, bem aderentes ao corpo e sem se cruzarem, nem descaírem, terminando unidas sobre a raiz da cauda.
Pontuação: 20.

POUPA, CABEÇA, PESCOÇO
Poupa (no Arlequim Poupa) – Em forma de tricórnio (2 ângulos atrás e 1 virtual à frente) irradiando de um ponto central no cimo da calota, e descaindo aderente e simetricamente, sem cobrir olhos e bico.
Cabeça (no Arlequim Par) – Cabeça estreita e alongada mais larga atrás do que à frente.
Bico – Forte e proporcionado.
Olhos – Vivos e bem visíveis.
Pescoço – Bem delineado e harmonioso, destacando claramente a cabeça do corpo.
Pontuação: 15.

TAMANHO
16 cm.
Pontuação: 15.

COR
Multicolor e equilibradamente variegada com factor vermelho.
Coloração artificial obrigatória.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Lisa, compacta, sedosa, brilhante e bem aderente ao corpo.
Pontuação: 10.

POSIÇÃO MOVIMENTO
Posição erguida (55º) e altiva.
Corpo bem elevado e cabeça levantada.
Pontuação: 10.

PATAS
Fortes, longas e ligeiramente fletidas, preferencialmente variegadas.
Coxas bem visíveis.
Pontuação: 10.

CAUDA
Longa, estreita e ligeiramente bifurcada na extremidade, preferencialmente variegada.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO GERAL
Saúde e higiene perfeitas.
Vivacidade e boa adaptação à gaiola de exposição.
Pontuação: 5.

Gaiola de exposição: Tipo Canário de Cor.
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Em 14 de Dezembro de 2012, os elementos integrantes da Direcção Técnica do Canário Arlequim Português, Srs. Juiz Internacional de Canários de Porte JORGE QUINTAS, Presidente do Colégio Nacional dee Juízes (CNJ/FONP); Juiz Internacional de Canários de Porte PAULO JORGE FERNANDES, Presidente do Colégio Técnico de Juízes (CTJ/FOP; PAULO  MILHEIRO  MAIA, Juiz de canários de Porte (CNJ/FONP); ARMINDO TAVARES, Juiz de Canários de Porte (CNJ/FONP); DÁRIO OLIVEIRA, NUNO SILVA e RUI SILVA, criadores, reuniram durante a realização do 67º. Campeonato Nacional de Ornitologia, ocorrido em Vila Franca de Xira, com o objectivo de ajustarem o Standard do Canário Arlequim Português à realidade evolutiva da raça. Assim, foi aprovado por unanimidade o abaixo descrito:

1º. - Novo modelo (desenho) para a raça variante Par e Poupa;
2º. - Anexar as rubricas Patas e Cauda, no total de 10 pontos, em vez dos 15        pontos que as duas rubricas totalizavam isoladamente;
3º. - Atribuir 15 de pontos para a rubrica Cor, em vez de 10 pontos atuais;
4º. - Designar Poupa em forme triangular, em vez de tricórnia;
5º. - Posição de 60 graus em vez dos atuais 55;
6º. - Presença simultânea de lipocromo vermelho e branco na rubrica de Cor;
7º. - Introdução de frase "ombros ligeiramente visíveis" na rubrica Corpo.

O acima referido foi apresentado na Reunião de Experts OMJ, Secção " E ",
Canários de Porte entre 20 e 21 de Junho de 2014, em Palaiseau, França, aos
Experts representantes dos países presentes; Alemanha, Austria, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Portugal, Suíça e Turquia, que  aprovaram por unanimidade:

Um pouco de história do Canário Arlequim Português  


CORPO (forma), PEITO ASAS
Corpo - Corpo alongado, esguio e ombros ligeiramente visíveis.
Peito - Peito ligeiramente  arredondado.
Dorso - Dorso estreito, reto, na mesma linha da cauda.
Asas - Asas longas, bem aderentes ao corpo e sem se cruzarem, nem      
          descaírem.
Pontuação: 20.

POUPA, CABEÇA, PESCOÇO
Poupa (no Arlequim Poupa) – Em forma de triangulo (2 ângulos atrás e 1
        virtual à frente) irradiando de um ponto central no cimo da calota, e               descaindo aderente e simetricamente, sem cobrir olhos e bico.
Cabeça (no Arlequim Par) – Cabeça estreita e alongada mais larga atrás do              que à frente.
Bico – Forte e proporcionado.
Olhos – Vivos e bem visíveis.
Pescoço – Bem delineado e harmonioso, destacando claramente a cabeça do             corpo.
Pontuação: 15.

TAMANHO
16 cm.
Pontuação: 15.

COR
Multicolor e equilibradamente variegada.
Presença simultanea de lipocromo vermelho e branco.
Coloração artificial obrigatória
Pontuação: 15.

PLUMAGEM
Lisa, compacta, sedosa, brilhante e bem aderente ao corpo.
Pontuação: 10.

POSIÇÃO MOVIMENTO
Posição erguida (60º) e altiva.
Corpo bem elevado e cabeça levantada.
Ave alegre com movimento ágil
Pontuação: 10.

PATAS E CAUDA
Patas fortes, longas e ligeiramente fletidas, preferencialmente variegadas.
         Coxas bem visíveis.
Cauda longa , estreita e ligeiramente bifurcada na extremidade, preferenci-
         almente variegada
Pontuação: 10. .

CONDIÇÃO GERAL
Saúde e higiene perfeitas.
Vivacidade e boa adaptação à gaiola de exposição.
Pontuação: 5.

Gaiola de exposição: Modelo D (côr) com 2 poleiros.


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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" BORDER

País de origem: Escócia
O Border tem na construção do seu nome oficial um aspecto bastante curioso; era reclamado pela Escócia como Common Canary, e como Cumberland Fancy pela Inglaterra, onde era criado em Cumberland, o nome, Border, significa fronteira.
O nome do canário foi definitivamente fixado por volta de 1980 como Border Fancy Canary.
Pensa-se que originariamente o Border teve a sua origem em alguns cruzamentos de canários comuns acabando por ter também sangue de Yorkshire e Norwich que entre outras coisas ajudaram a dar origem ao seu comprimento e volume.
Como todas as raças, o Border, sofreu ao longo da sua existência diversas alterações até chegar à ave que hoje conhecemos com o actual standard em vigor aprovado em 2005 ou 2006.
O Standard atual do Canário Border, aprovado pela C.O.M. é o seguinte:


CORPO
Em forma de ovo com o pólo mais grosso junto à cabeça.
Visto de Perfil - Bem cheio e bem arredondado (não obeso), com as curvaturas do peito e do dorso em harmonia entre sei (quase simétricas) e perfeitamente regulares desde a desmarcação do pescoço até à raiz da cauda.
Visto de cima - Com ombros largos e proporcionais à profundidade do corpo. Mostrando-se sempre uma ave bem arredondada vista de qualquer ângulo.
Evitar fendas ou sulcos na plumagem do peito.
Pontuação: 15.
COR
Rica, sedosa e pura, tão uniforme quanto possível, mas com extrema profundidade e brilho, tanto nos intensivos como nos nevados.
Interdita qualquer pigmentação artificial.
Pontuação: 15.
POSIÇÃO E COMPORTAMENTO
Movimento jovial e desenvolto, com cabeça bem levantada e posição altiva, formando 60º com a horizontal.
Pontuação: 15.
CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça – Perfeitamente esférica e destacada quando vista de qualquer ângulo e proporcional ao tamanho do corpo, bico curto, olhos bem visíveis, colocados ao nível do prolongamento da linha imaginária que separa as mandíbulas e ligeiramente à frente do ponto central da cabeça.
Pescoço – Inserido no conjunto da cabeça, com a nuca profunda e bem reentrante marcando claramente a separação entre a cabeça e o pescoço.
Pontuação: 10.
ASAS
Compactas, bem aderentes ao corpo e cobrindo o dorso, com as remiges primárias e secundárias sempre unidas, terminado juntas sobre a raiz da cauda.
Pontuação: 10.
PLUMAGEM
Cerrada, firme e de ótima qualidade, macia, sedosa, brilhante e sem quaisquer frisados, rugosidades ou sulcos no peito ou nuca.
Pontuação: 10.
CONDIÇÃO GERAL
Em boas condições de saúde e limpeza.
Pontuação: 10.
PATAS
Suficientemente longas e com as coxas visíveis, em harmonia com o tamanho do corpo, revelando uma posição altiva e desenvolta.
Dedos e unhas proporcionados, perfeitos e limpos.
Pontuação: 5.
CAUDA
Cerrada e estreita, com a raiz bem cheia e arredondada, proporcional e no alinhamento do corpo.
Pontuação: 5.
TAMANHO
14,6 cm do topo da cabeça à ponta da cauda, em proporção e harmonia com as restantes características da ave.
Pontuação: 5.
Gaiola de exposição: Tipo Border com dois poleiros de 14mm, distanciados seis arames.

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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FRISADO PARISIENSE

País de origem: França

Remonta a 1750 o aparecimento de canários com frisado, originalmente no peito e posteriormente nas costas. O Frisado Parisiense é oriundo do cruzamento e por seleção do canário Roubaisien (antiga raça francesa), e do Frisado do Norte.

Em 1849, a Duquesa de Berry esteve na Holanda, acompanhada do sr. Hervieux de Chanteloup, para visitar os grandes criadores e procurar pássaros de qualidade, da raça de canário holandês, que ele havia importado anteriormente para França.

Os criadores franceses interessaram-se e adquiriram alguns exemplares numa exposição realizada em Lille, com o intuito de criar um pássaro superior, de maior tamanho, mais corpulento e de plumagem mais abundante.

Após alguns anos conseguiram obter alguns exemplares de qualidade e a evolução continuou.

Em outubro de 1867, o primeiro concurso de canários frisados foi realizado em Paris e foi fundada a primeira sociedade, e que ainda hoje existe, “La Nationale”.

No início do século XX passou a ser denominado FRISADO PARISIENSE, integrando o grupo dos frisados pesados, tendo-se expandido um pouco por todo o lado com particular destaque, na sua criação, na França, Itália e Brasil.

Em Portugal não abundam muitos criadores desta raça mas os que existem têm já aves de excelente qualidade.

Fotos de autor desconhecido
Atualmente o Standard, do Canário Frisado Parisiense, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

CABEÇA, COLAR “SUIÇAS”
Bico – Forte.
Cabeça – Volumosa, com forma de gorro e formado por penas que se rebatem para a direita ou para a esquerda, ou para ambos os lados.
A cabeça insere-se nos ombros por uma corola de penas levantadas, formando um colar.
Pontuação: 15.

MANTO E OMBROS, BOUQUET
Manto – Longo, cobrindo 2/3 do comprimento das asas, largo, tombando simetricamente de uma linha média para cada um dos lados.
Bouquet - Abundante, implantado na parte inferior do manto e entre as asas, orientado `esquerda ou à direita.
Pontuação: 15.

JABOT
Volumoso, fechado em forma de concha, simétrico sem cavidade ou buraco em baixo.
Pontuação: 15.

ALETAS
Volumosas, largas simétricas, bem implantadas nos flancos. Orientadas o mais possível para o cimo do dorso.
Pontuação: 15.

PENAS DE GALO, OLIVA-CULOTES
Penas de Galo – Abundantes, tombando de cada lado da cauda.
Oliva – Presença de um bouquet de penas estreitas, partindo do fémur até à nascença da cauda.
Culotes – Penas abundantes que não permitem visualizar qualquer indício de cavidade sob o abdómen.
Pontuação: 10.

PATAS, CAUDA E ASAS
Patas – Longas, fortes com unhas em saca rolhas admitindo-se unhas normais nos dedos dianteiros.
Cauda – Longa e larga, com extremidade quadrada, seguindo a linha do dorso.
Asas – Longas, sem se cruzarem excessivamente.
Pontuação 10.

TAMANHO, FORMA E POSIÇÃO
Tamanho – Mínimo 19 cm.
Forma – Harmoniosa, aspeto maciço.
Posição – Semi-erguida, altiva, majestosa.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM E CONDIÇÃO
Plumagem – Abundante, volumosa e sedosa.
Condição – Apresentação em boas condições de saúde e limpeza.
Pontuação: 10.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de exposição: Gaiola grande com dois poleiros de 14 mm, distanciados 10 arames.
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CANÁRIOS DE PORTE DE "A a Z" FRISADO SUÍÇO

País de origem: Suíça

Rezam as crónicas que o canário Frisado Suiço teve a sua origem no inicio do século vinte por seleção do cruzamento entre o Frisado Parisiense numa fase inicial e posteriormente entre o Frisado do Sul e Scotch Fancy.
Desses cruzamentos, a par com outras aves frisadas, surgiram pássaros que apesar de frisados, com peito, manto e fachos perfeitamente definidos apresentavam posição, cabeça e frisado bastante variáveis.
Um primeiro padrão, no intuito de definir as características de uma raça, foi feito pelos Srs. Hässing, Lambert, Soleure, e Zehle. Esse padrão foi submetido a uma assembleia de criadores que o aprovou e, a partir daí, começou a seleção da nova raça, denominada como "Frisado Suíço".
A seleção, severa, desanimou alguns criadores, mas outros continuaram e conseguiram chegar ao tipo padronizado, especificamente suíço, que se caracteriza como o Scoth Fancy e outras raças pela forma arqueada da linha cabeça-pescoço-dorso e cauda.
Esta raça de canário não tem, aparentemente, muitos apreciadores pelo que a sua criação não está muito implantada internacionalmente, sendo mais acentuado o número de criadores da mesma no seu o país de origem. 

Foto de autor desconhecido, retirada da Internet.

Atualmente o Standard, do Canário Frisado Suíço, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

ATITUDE E FORMA
Em forma Elíptica.
Meia-lua.
Pontuação: 15.

TAMANHO
17 A 18 cm.
Pontuação: 10.

CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça: Pequena e oval.
Pescoço: Longo e fino. Sem frisados
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Cabeça, pescoço e ventre sem frisados.
Pontuação: 10.

FRISADOS DO DORSO “MANTO”
Simétricos e cobrindo cerca de 2/3 do dorso.
Pontuação: 10.

JABOT
Simétricos. Em forma de cesto.
Pontuação: 10.

ALETAS
Simétricas e bem desenvolvidas.
Bem implantadas e levantadas.
Pontuação: 10.

PATAS
Longas e ligeiramente fletidas.
Coxas bem emplumadas.
Patas muito rígidas dão uma posição muito angular à ave.
Pontuação: 10.

CAUDA
Cauda longa.
Estreita, passando ligeiramente por debaixo do poleiro.
Pontuação: 5.

ASAS
Asas longas que não se cruzem.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Em boas condições de saúde. Sem deformações nem defeitos.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores, exceto o vermelho.

Gaiola de Cúpula: Com um poleiro de 12 mm.
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FRISADO DO SUL

País de origem: França

Esta ave que pertence ao grupo dos Frisados Ligeiros com posição específica teve a sua origem em França, no século XIX, por cruzamentos efetuados entre Frisado do Norte e o Bossu Belga.
O canário Frisado do Sul, também conhecido por frisado holandês do sul, caracteriza-se pela sua peculiar posição em forma de “7” que é, aliás, o ítem mais pontuado no seu standard; para além disso os frisados deste canário não são tão volumosos como os de outros frisados. Com um tamanho de 17 cm. é uma ave com alguma vivacidade que assume muitas vezes uma forma curiosa pois costuma apoiar uma pata no poleiro e outra na grade da gaiola, é também uma das poucas aves de porte em que são aceites todas as cores.
Não sendo uma das aves frisadas mais divulgada não deixa, contudo, de ter os seus apreciadores que a pouco a pouco vão aumentando não só em número como, também, em qualidade apresentando em exposições exemplares de grande qualidade.
Aves do criador português Américo Ferreira


   

Actualmente o Standard, do Canário Frisado Suíço, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

POSIÇÃO
Em forma de 7.
Pontuação: 15.

PATAS
Longas, direitas e bem emplumadas.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
O mais lisa possível nas zonas desprovidas de frisados: cabeça, pescoço e abdómen.
Pontuação: 10.

TAMANHO
17 cm.
Pontuação: 10.

MANTO
Simétrico, bem desenvolvido.
Linha média nítida e contínua.
Bem pronunciado na parte superior.
Pontuação: 10.

JABOT
Simétrico. Em forma de cesto.
Pontuação: 10.

ALETAS
Levantadas e simétricas.
Implantação elevada, mesmo junto às coxas.
Pontuação: 10.

CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça: fina serpentiforme e lisa
Pescoço: longo e liso, pendido para diante.
Pontuação: 10.

CAUDA
Estreita e fechada.
Pontuação: 5.

ASAS
Asas juntas, sem se cruzarem.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Boa apresentação.
Saúde ótima.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de Cúpula: Com um poleiro de 12 mm.

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GIBBER ITALICUS
País de origem: Itália

O Gibber Italicus, um canário com caraterísticas muito sui generis, integra o Grupo III dos Frisados Ligeiros com posição específica e teve a sua origem em Itália, no século XX no início dos anos 50, por seleção de cruzamentos consanguíneos continuados, do Frisado do Sul, entre aves intensas o que originou o aparecimento de aves cada vez mais pequenas e com a plumagem, também, mais escassa tornando-se mesmo ausente em algumas zonas no corpo da ave nomeadamente no contorno dos olhos e nas coxas e inclusive e com alguma frequência no peito em virtude das penas do Jabot serem ralas e curtas, levando a que alguns criadores ingleses designassem o canário por strip-tease canary (canário strip-tease) precisamente pelo desnudamento de partes do corpo. 
Ao que se sabe os primeiros exemplares foram apresentados nas 3.ª Exposição de Reggio Emilia, Itália, em Novembro de 1950, provenientes de uma senhora criadora, residente em Como, de seu nome Maria Giammiola, que veria o reconhecimento internacional definitivo da raça em 1951.
Dadas as características deste canário, até pelo seu aspeto frágil e desengonçado, esta ave não conta com grandes apreciadores apesar de em quase sempre aparecerem exemplares a concurso, sobretudo, nas grandes exposições.
Nota: Esta pequena introdução, (não vinculativa) tem como base uma pequena pesquisa feita pela Internet suportada na leitura de vários textos.
Nota: Esta pequena introdução, (não vinculativa) tem como base uma pequena pesquisa feita pela Internet suportada na leitura de vários textos.



Não são referidos os autores das fotos por as mesmas se encontrarem publicadas em diversos locais diferentes sem o nome do respetivo autor.



Não são referidos os autores das fotos por as mesmas se encontrarem publicadas em diversos locais diferentes sem o nome do respetivo autor.

Atualmente o Standard, do Canário Gibber Italicus, aprovado pela C.O.M., é o seguinte:

CABEÇA E PESCOÇO
Cabeça: serpentiforme, muito pequena e lisa.
Pescoço: O mais longo e o mais liso possível, ligeiramente encurvado.
Pontuação: 15.

POSIÇÃO
Com permanência em forma de 7.
A cabeça e o pescoço descendente mais baixo que os ombros.
A cabeça e o pescoço formam um ângulo de quase 90º com o corpo.
Pontuação: 15.

ALETAS
Curtas e simétricas, levantadas em direção aos ombros sem os tocar.
Pontuação: 10.

PATAS E COXAS
Longas e o mais perpendicular possível, com uma ligeira inclinação para trás.
As coxas desnudadas frontalmente.
O tarso é perpendicular ao “pé” sem formar um ângulo com o “calcanhar”.
Pontuação: 10.

MANTO  
Repartido simetricamente e bem aderente às asas.
Pontuação: 10.

JABOT
Pequeno, curto e simétrico.
O esterno é coberto de penas curtas e a parte desnudada do esterno está situada abaixo da garganta.
Em forma de vírgula.
Pontuação: 10.

TAMANHO
Comprimento 14 a 15 cm.
Proporções perfeitas.
Pontuação: 10.

PLUMAGEM
Pobre e dura, abdómen liso.
Unicamente exposto em intenso e plumagem curta.
Pontuação: 5.

CAUDA
Vertical, estreita, homogénea e completa.
Pontuação: 5.

ASAS
Regulares e bem aderentes ao corpo.
Pontuação: 5.

CONDIÇÃO
Ativo e em boas condições.
Pontuação: 5.

COR
São admitidas todas as cores.

Gaiola de Cúpula: Com um poleiro de 12 mm.